Jornalista fez-se passar por jihadista

Durante 6 meses, um jornalista conseguiu infiltrar-se numa célula do Jihad, em França, para fazer um documentário: “Os soldados de Alá”.

Sob o pseudónimo Said Ramzi, o jornalista muçulmano, decidiu fazer este trabalho para tentar perceber melhor as motivações dos jovens jihadistas. “Ramzi”, que rotula os jovens do Jihad como “manipuláveis” e “frustrados”, filmou e conseguiu depoimentos de vários jihadistas.

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Frame de um dos depoimentos recolhidos pelo jornalista francês

O jornalista diz que foi muito fácil contatar o grupo, tendo o feito através do Facebook.  Um dos problemas apontados pelo autor do documentário é que a França não tem qualquer serviço de cibercrime em Árabe, fazendo com que a polícia francesa não se aperceba de muitas comunicações entre células do Jihad.

Apesar de afirmar que foi bastante fácil chegar a este grupo, admite que ganhar a confiança deste é o mais complicado. Mesmo assim, conseguiu ganhar confiança suficiente para que lhe fosse pedido para se explodir numa discoteca.

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Este movimento terrorista começou em 1999 e só agora tem ganho protagonismo na Europa devido aos seus ataques a França e Bélgica.

 

“Os soldados de Alá” foi lançado na passada segunda-feira.

 

FONTE: TVI24

RUBEN MARQUES

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

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