Presidente do sindicato dos jornalistas egípcio detido juntamente com dois colaboradores

20479_artigo_pressfreedom
DR

Segundo a agência France Presse Abd el-Rahim, o presidente do sindicato, Yehya Kallache, o secretário-geral da organização,Gamal Elbashy,  e Gamal Abd el-Rahim, líder da sua comissão das liberdades. Foram detidos e chamados ao gabinete do procurador do Cairo. Acusados de “abrigarem fugitivos” e de”divulgarem informações falsas”.

Estão neste momento, detidos numa esquadra da polícia no Cairo. Sob uma  fiança de 10.000 libras egípcias (1.000 euros). Na qual se recusam a pagar, segundo Abd el-Rahim.

Os três homens, refugiaram no sindicato os repórteres,  Amro Badr e Mahmud Saqqa, detidos a 01 de maio. Acusados de “incitação à manifestação”, em violação de uma lei que proíbe desde novembro de 2013 qualquer concentração no Egito não autorizada pelo Ministério do Interior.

800
DR

Yehya Kallache  acusa o regime Egipto de estar  “em guerra contra o jornalismo”.

Também hoje a Amnistia Internacional admitiu  num comunicado que a detenção dos três homens constitui uma “repressão sem precedentes da liberdade de imprensa” no Egito e “o ataque mais flagrante contra os seus media nas últimas décadas”.

Fonte: Noticias ao minuto 

João Melo

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Jornalista morto a tiro em Manila

 

Filipino journalist shot by gunman in Manila
Alex Balcoba após ser alvejado em frente a uma propriedade da sua família / Fonte: Crónica Viva

Um jornalista do jornal People’s Brigade, Alex Balcoba com 56 anos, foi morto a tiro no centro de Manila, Filipinas, na noite de sexta feira.

Segundo o National Press Club, o jornalista foi alvejado na cabeça no exterior de um estabelecimento de reparação de relógios do qual a sua família era proprietária.

Segundo algumas testemunhas, o atirador após cometer o crime, correu até ao seu companheiro que o esperava numa motorizada em frente a um hotel nas proximidades e fugiram em direção a Quiapo Church.

Paul Gutierrez, presidente do clube, acrescentou que Balcoba foi encontrado por colegas jornalistas que o levaram para o hospital onde foi declarada a sua morte.

449462010455f456f2fe9c7377d8d55ba80b0715
Alex Balcoba, após o crime, é transportado para o hospital / Fonte: AFP in Yahoo News

O presidente do clube afirma que desde 2010, já ocorrem mais de 30 assassinatos de jornalistas nas Filipinas sem que os responsáveis tenham sido devidamente punidos.

“A cultura de impunidade que está por detrás destes ataques ainda tem de ser abordada pelas autoridades, apesar das suas repetidas promessas”, acrescentou.

Richard Escarlan, um investigador sénior da polícia do distrito de Manila, explicou que a polícia não exclui a possibilidade da morte de Balcoba estar relacionada com o seu negócio em Quiapo.

Uma testemunha acrescentou que Balcoba foi visto a conversar ao telemóvel minutos antes do ataque. Nesta conversa, a vítima agradecia por lhe terem dado outra chance. A política está a investigar as mensagens de texto no telemóvel de Balcoba, informou Richard Escarlan.

Segundo o seu filho, Balcoba tinha recebido ameaças de morte mas é impossível destacar alguém devido à elevada quantidade de inimigos da vítima.

Fontes: Correio da Manhã , Diário Digital , philstar global , Yahoo News

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

 

Cláusula de consciência dos jornalistas

No próximo domingo, dia 8 de Junho, pelas 18h00 a sede do sindicato dos jornalistas irá receber uma sessão de esclarecimento e debate sobre a cláusula de consciência dos jornalistas.

A sessão, organizada pela jornalista Otília Leitão, pretende refletir sobre os pontos positivos e negativos da cláusula de consciência dos jornalistas no contexto atual.

A sessão, aberta a todos os jornalistas, contará com a participação de Alberto Arons de Carvalho, responsável pela criação da cláusula na Lei de Imprensa. Como garantia de independência a cláusula confere aos jornalistas a possibilidade de recusar serviços que atentem contra a dignidade profissional.

Clésia Meneses

Fonte: Sindicato dos Jornalistas

Fotografia: Imagens Google

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

A menina Castro

É natural da ilha Terceira e nasceu no dia 3 de Dezembro de 1993, Isabel Melo Castro tem 21 anos e estuda Comunicação Social e Cultura na ilha de S.Miguel, em Ponta Delgada.

Numa conversa informal, conta que é a única menina da família Castro e segreda-nos: “fui crescendo, sempre mimada, no bom sentido, e tornei-me numa menina muito querida por todos, pois era uma menina muito alegre”. Conta também que o seu nome é igual ao da sua avó materna e que os seus avós paternos tinham muito orgulho em ter uma neta mas que não a chegaram a conhecer, pois morreram no mesmo ano em que ela nasceu.

isabel quadro

            Isabel na Universidade dos Açores

Isabel, sempre com um sorriso na cara, conta-nos todo o seu progresso escolar, que, até ao 6º ano, concluiu com muito sucesso. No decorrer do ensino secundário, a menina Castro descobriu que cometeu um erro ao entrar no curso de ciências e tecnologias: “não gostei desta área”, explica. Decidiu mudar o seu percurso e tirar um de informática numa escola profissional, concluindo-o com o título de “ 3ª melhor média da turma”.

No entanto, este curso não era o suficiente para que Isabel conseguisse ingressar no ensino superior, fazendo com que a jovem fizesse o estágio T e conseguisse pagar explicações para a ajudar nos estudos da disciplina de português. Isto permitiu que Isabel voltasse à secundária para concluir a disciplina que lhe faltava nos exames nacionais. No entanto devido a algumas crises nervosas apenas conseguiu terminá-la nos exames de segunda fase.

No fim de toda esta atribulação, chegou a hora de Isabel escolher o curso em que se queria licenciar. Por falta de vagas, não conseguiu entrar na sua primeira opção, que era serviço social, escolhendo, de seguida, o curso onde, hoje, já se encontra no terceiro ano de licenciatura, Comunicação Social e Cultura: “a vida de um locutor de rádio sempre me fascinou”, justifica. No entanto, a universidade da ilha Terceira apenas se dedica à área das ciências, o que fez com que Isabel não pudesse continuar os seus estudos na sua terra natal. Teve que se candidatar para a Universidade dos Açores mas no pólo da ilha de S.Miguel.

isabel livro

A menina Castro afirma que o “Livro de estilo do PÚBLICO” é um dos que a mais ajudou a fazer jornalismo.

E, deixando a família e todos os seus amigos, partiu para uma ilha vizinha que desconhecia. Conta-nos que a sua adaptação não foi muito complicada, explicando: “sempre fui uma rapariga desenrascada e ter entrado nos escuteiros aos 13 anos de idade também me ajudou nesse sentido”. As suas quatro colegas de casa também a fizeram se sentir bem na ilha que começava a conhecer.

Começam as aulas e, infelizmente, devido a alguns problemas, a jovem não concluiu o primeiro ano com muito sucesso, melhorando esta estatística no segundo e no terceiro, pois conheceu o que define como  o seu “porto seguro”, o seu namorado. Sobre ele, Isabel diz: “ajuda-me sempre que preciso de algo em S.Miguel e está sempre pronto a ajudar-me e a ultrapassar as saudades da minha terra natal”.

Isabel Melo Castro, única menina da família, estudante de comunicação social e cultura, alegre e espontânea, deseja continuar nesta ilha que a “acolheu muito bem” e “arranjar emprego na área da radio”.

 

Perfil de Carina Menezes

 

 

Jornalista do The Guardian fornece informações falsas

size_810_16_9_photo-289
O The Guardian garante verificar todos os artigos escritos pelo jornalista. | Foto: Google

O jornal The Guardian publicou, esta quinta-feira, um texto aos seus leitores em que os informa da descoberta de artigos com informações falsas, por parte de um dos seus jornalistas freelancer.

O jornal explica ainda que eliminou ao todo 13 artigos escritos por Joseph Mayton e que está, de momento, a tentar repor a verdade.

Joseph Mayton terá enganado o jornal com artigos escritos com base em citações falsas, bem como, a eventos aos quais nunca compareceu. Em relação às fontes que diz ter entrevistado, não foi capaz de dar informações que as comprovassem.

É de frisar que o jornalista em questão começou a colaborar com o jornal em 2009, e desde então, terá escrito cerca de 64 artigos.

Sendo assim, o The Guardian pede aos seus leitores que não deixem de confiar nas publicações, com a promessa de que vão ”fazer melhor a partir de agora”, garante a editora Lee Glendinning.

35e8b3e
O jornalista Joseph Mayton acusado de forjar informações. | Foto: LinkedIn

 

Ana Oliveira

Fontes: Observador, Notícias ao Minuto 

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

A jornalista de investigação azerbaijanesa, Khadija Ismailova, foi libertada da prisão

CjUaHEcXAAEeWD6 Jornalista  Khadija Ismailova || Euronews

Foi libertada da prisão, esta quarta-feira, a jornalista de investigação azerbaijanesa, Khadija Ismailova onde ia cumprir uma pena de  mais de sete anos  por acusações que incluíam peculato, atividades comerciais ilegais e fraude fiscal.

A jornalista expôsa publico vários casos de corrupção envolvendo a elite daquele país do Cáucaso. A jornalista também afirma que vai lutar para limpar o seu nome:

“Vou, naturalmente, mais longe, ao Tribunal Europeu e vou lutar até que seja considerada inocente de todas as acusações. Vou responsabilizar o governo do Azerbaijão por me manter um ano e meio na prisão e por me manter longe do meu trabalho, longe da minha família, dos meus alunos”, afirmou Ismailova.

Todo o ocidente condenou a prisão da jornalista, que considerou como um atentado à liberdade de imprensa. E no início de maio Ismailova recebeu o prémio Guillermo Cano da Liberdade de Imprensa da Unesco.

Só em março deste ano o  Azerbaijão libertou 148  presos, incluindo jornalistas, ativistas de direitos humanos e opositores políticos. Mas ainda muitos continuam a cumprir pena.

Fonte: Euronews 

 

João Melo

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

 

Operação de resgate a três jornalistas

O exército colombiano iniciou neste sábado uma operação com o objetivo de resgatar três jornalistas desaparecidos.

Uma jornalista e um repórter de um canal de televisão colombiana, RCN, estavam a fazer uma reportagem sobre um desaparecimento de uma jornalista, do jornal espanhol “El Mundo”, quando, também eles, foram vítimas de um rapto. O crime aconteceu na região de Catatumbo, no Norte da Colômbia.

CATATUMBO
A região de Catatumbo, na Colômbia, é palco de grandes tensões e vários crimes | Fonte: colombia.com

Especula-se que a jornalista da RCN e o repórter estejam em cativeiro pelo grupo guerrilheiro “Exército de Libertação Nacional”.

exercito de libertação naicioanl.jpg
O exército da libertação nacional (ELN), da Colômbia. é o segundo maior grupo rebelde do país | Fonte: defesaaereanaval.com.br

 

Sara Martins

FONTE: RTP.pt

 

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

 

Sílvia Torres lança livro “O Jornalismo Português e a Guerra Colonial”

Sílvia Torres licenciada em Jornalismo e Comunicação pela FCSH/NOVA, lançou no passado dia 24 de maio o livro “O jornalismo Português e a Guerra Colonial”, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa.

Uma obra que “inclui silêncios de ontem, análises de hoje e lições para o amanhã”, centrada na década de 60 e na primeira metade da década de 70 do século XX caracteriza o jornalismo português da época.

Ao longo de 432 páginas, Sílvia Torres reflete sobre os resultados da cobertura jornalística da Guerra Colonial, analisando a prática do jornalismo português e  o combate à censura. A questão central gera-se à volta da pergunta “Como foi feita a cobertura jornalística da Guerra Colonial pelos jornalistas portugueses da Metrópole (Portugal) e das províncias ultramarinas envolvidas no conflito – Angola, Guiné (atual Guiné-Bissau) e Moçambique?”.

O livro tem um custo de 17,50 euros.

Clésia Meneses

Fonte: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

Notícia do fecho do Banif vale 459 euros à TVI

phpThumb
O diretor de informação da TVI defende a posição do canal no caso do fecho do Banif | Fonte: RTP notícias

A TVI irá pagar uma multa no valor de 459 euros aplicada pela Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) devido à publicação da notícia sobre o encerramento do Banif.

A ERC considera que o canal violou o Estatuto do Jornalista e o Código Deontológico da profissão.

A notícia foi publicada pela TVI a 13 de Dezembro de 2015 onde referia o encerramento do banco, muitos despedimentos e “perdas para os accionistas e depositantes acima dos 100 mil euros”.

Sérgio Figueiredo, director de informação da TVI, foi ouvido esta semana na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso Banif e foi alvo de várias críticas por parte da ERC.

A Entidade critica a inexistência de fontes e o facto da TVI ter publicado a notícia sem a “inteira segurança quanto à fiabilidade dos elementos”.

“Uma decisão editorial criticável à luz das mais elementares boas práticas jornalísticas”, reconheceu a entidade.

“O tratamento noticioso de certas matérias não pode ser abordado com a displicência e falta de sentido de responsabilidade patenteados pela TVI”, declarou a ERC.

O canal “não auscultou o Banif, nem, aparentemente outras entidades interessadas, em momento prévio à difusão das informações identificadas, omissão esta que consubstancia inobservância do dever de auscultação prévia das partes com interesses atendíveis na matéria noticiada, tal como prevê o artigo 14º, nº1, alínea e) do Estatuto do Jornalista, e no ponto 1 do Código Deontológico”, acrescentou a entidade.

Já foi enviada a deliberação condenatória para a Comissão da Carteira Profissional do Jornalista. A Comissão poderá aplicar multas até aos 15 mil euros e os jornalistas envolvidos poderão perder a sua carteira profissional.

Fontes: Económico , Diário de NotíciasZAP

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

 

Jornalista do Jornal de Notícias ganha menção honrosa

alexandra
Jornalista Alexandra Figueira | Fonte: Jn.pt

A jornalista Alexandra Figueira, profissional na redação do jornal Jornal de Notícias, ganhou a segunda menção honrosa do Prémio de Jornalismo e Poder Local da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) de 2015.

 

Publicado na redação do JN no dia 21 de maio do ano passado, a notícia intitulada “Água ficará mais cara para as famílias de todo o país” aborda o tema sobre a reforma do setor da água feita pelo antigo governo do Presidente da República Pedro Passos Coelho.

Na categoria de imprensa, o primeiro prémio do concurso foi atribuído à “Os lisboetas sonham, a câmara quer. E a obra, nasce?” do jornalista João Pedro Pincha, do Observador, que falou sobre Orçamento Participativo de Lisboa. A primeira menção honrosa foi entregue ao jornalista Bruno Simões, do Jornal de Negócios, autor da publicação “É um festival de estrangeiros e de dinheiro que invade Coura”.

Na categoria da Rádio o prémio foi atribuído à publicação “A escola do rock” do jornalista Rui Tukayana da TSF.

jn
Publicação de 21 de maio de 2015 ! Fonte: jn.pt

ng6661179

 

Fontes:

Jornal de Notícias

Raquel Silva

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.