A menina Castro

É natural da ilha Terceira e nasceu no dia 3 de Dezembro de 1993, Isabel Melo Castro tem 21 anos e estuda Comunicação Social e Cultura na ilha de S.Miguel, em Ponta Delgada.

Numa conversa informal, conta que é a única menina da família Castro e segreda-nos: “fui crescendo, sempre mimada, no bom sentido, e tornei-me numa menina muito querida por todos, pois era uma menina muito alegre”. Conta também que o seu nome é igual ao da sua avó materna e que os seus avós paternos tinham muito orgulho em ter uma neta mas que não a chegaram a conhecer, pois morreram no mesmo ano em que ela nasceu.

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            Isabel na Universidade dos Açores

Isabel, sempre com um sorriso na cara, conta-nos todo o seu progresso escolar, que, até ao 6º ano, concluiu com muito sucesso. No decorrer do ensino secundário, a menina Castro descobriu que cometeu um erro ao entrar no curso de ciências e tecnologias: “não gostei desta área”, explica. Decidiu mudar o seu percurso e tirar um de informática numa escola profissional, concluindo-o com o título de “ 3ª melhor média da turma”.

No entanto, este curso não era o suficiente para que Isabel conseguisse ingressar no ensino superior, fazendo com que a jovem fizesse o estágio T e conseguisse pagar explicações para a ajudar nos estudos da disciplina de português. Isto permitiu que Isabel voltasse à secundária para concluir a disciplina que lhe faltava nos exames nacionais. No entanto devido a algumas crises nervosas apenas conseguiu terminá-la nos exames de segunda fase.

No fim de toda esta atribulação, chegou a hora de Isabel escolher o curso em que se queria licenciar. Por falta de vagas, não conseguiu entrar na sua primeira opção, que era serviço social, escolhendo, de seguida, o curso onde, hoje, já se encontra no terceiro ano de licenciatura, Comunicação Social e Cultura: “a vida de um locutor de rádio sempre me fascinou”, justifica. No entanto, a universidade da ilha Terceira apenas se dedica à área das ciências, o que fez com que Isabel não pudesse continuar os seus estudos na sua terra natal. Teve que se candidatar para a Universidade dos Açores mas no pólo da ilha de S.Miguel.

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A menina Castro afirma que o “Livro de estilo do PÚBLICO” é um dos que a mais ajudou a fazer jornalismo.

E, deixando a família e todos os seus amigos, partiu para uma ilha vizinha que desconhecia. Conta-nos que a sua adaptação não foi muito complicada, explicando: “sempre fui uma rapariga desenrascada e ter entrado nos escuteiros aos 13 anos de idade também me ajudou nesse sentido”. As suas quatro colegas de casa também a fizeram se sentir bem na ilha que começava a conhecer.

Começam as aulas e, infelizmente, devido a alguns problemas, a jovem não concluiu o primeiro ano com muito sucesso, melhorando esta estatística no segundo e no terceiro, pois conheceu o que define como  o seu “porto seguro”, o seu namorado. Sobre ele, Isabel diz: “ajuda-me sempre que preciso de algo em S.Miguel e está sempre pronto a ajudar-me e a ultrapassar as saudades da minha terra natal”.

Isabel Melo Castro, única menina da família, estudante de comunicação social e cultura, alegre e espontânea, deseja continuar nesta ilha que a “acolheu muito bem” e “arranjar emprego na área da radio”.

 

Perfil de Carina Menezes

 

 

Jornalista do The Guardian fornece informações falsas

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O The Guardian garante verificar todos os artigos escritos pelo jornalista. | Foto: Google

O jornal The Guardian publicou, esta quinta-feira, um texto aos seus leitores em que os informa da descoberta de artigos com informações falsas, por parte de um dos seus jornalistas freelancer.

O jornal explica ainda que eliminou ao todo 13 artigos escritos por Joseph Mayton e que está, de momento, a tentar repor a verdade.

Joseph Mayton terá enganado o jornal com artigos escritos com base em citações falsas, bem como, a eventos aos quais nunca compareceu. Em relação às fontes que diz ter entrevistado, não foi capaz de dar informações que as comprovassem.

É de frisar que o jornalista em questão começou a colaborar com o jornal em 2009, e desde então, terá escrito cerca de 64 artigos.

Sendo assim, o The Guardian pede aos seus leitores que não deixem de confiar nas publicações, com a promessa de que vão ”fazer melhor a partir de agora”, garante a editora Lee Glendinning.

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O jornalista Joseph Mayton acusado de forjar informações. | Foto: LinkedIn

 

Ana Oliveira

Fontes: Observador, Notícias ao Minuto 

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Jornalista condenado a 10 anos de prisão por matar colegana Cachoeira do Sul

 

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Mário Luís da  Silva Martins

O jornalista Mário Luís da Silva Martins foi condenado a dez anos de prisão pelo Tribunal do Júri, na terça-feira, por ter assassinado o colega de profissão Juliano Ribeiro com um espeto, em novembro de 2010, na cidade da Cachoeira no sul, no Brasil.

Segundo o Ministério Público Estadual, o crime aconteceu depois de uma briga entre os dois, onde Mário Luís terá golpeado o colega até à morte com um espeto no bairro Noémia.

Para o advogado de defesa de Mário Luís, o mesmo terá agido por legítima defesa, contudo o réu foi preso por ter sido apanhado em flagrante.

 

 

Cristiana Sousa

Fonte: Portal Imprensa

Sílvia Torres lança livro “O Jornalismo Português e a Guerra Colonial”

Sílvia Torres licenciada em Jornalismo e Comunicação pela FCSH/NOVA, lançou no passado dia 24 de maio o livro “O jornalismo Português e a Guerra Colonial”, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa.

Uma obra que “inclui silêncios de ontem, análises de hoje e lições para o amanhã”, centrada na década de 60 e na primeira metade da década de 70 do século XX caracteriza o jornalismo português da época.

Ao longo de 432 páginas, Sílvia Torres reflete sobre os resultados da cobertura jornalística da Guerra Colonial, analisando a prática do jornalismo português e  o combate à censura. A questão central gera-se à volta da pergunta “Como foi feita a cobertura jornalística da Guerra Colonial pelos jornalistas portugueses da Metrópole (Portugal) e das províncias ultramarinas envolvidas no conflito – Angola, Guiné (atual Guiné-Bissau) e Moçambique?”.

O livro tem um custo de 17,50 euros.

Clésia Meneses

Fonte: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

Sindicato dos Jornalistas está preocupado com possiveis despedimentos no jornal “A Bola”

 

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O Sindicato dos Jornalistas lançou ontem uma nota no seu site onde apresenta alguma preocupação com a existência de “um processo de rescisões com trabalhadores, baseado em critérios de avaliação irregulares” do jornal desportivo “A Bola“, que poderá afectar mais de duas dezenas de trabalhadores.

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Sofia Branco, Presidente do Sindicado dos Jornalistas. Foto de CM

O Sindicado pede uma reunião urgente com a administração do jornal e anuncia, também, que teve conhecimento de que na sequência deste processo, o conselho de redacção decidiu demitir-se. Ficou então agendado uma reunião para a próxima terça-feira entre o Sindicado e a Sociedade Vicra Desportiva, dona do jornal “A Bola“.

No entanto, a administração do jornal desportivo, adianta à LUSA, que não está a decorrer nenhum processo de despedimentos.

Ao jornal Expresso um grupo de trabalhadores afirmam que já foram abordados para “negociar rescisões amigáveis, nomeadamente entre os jornalistas mais antigos e com salários mais elevados”. Mas ainda não foram apresentadas propostas.

Isabel Castro

Fonte:

Correio da Manhã

Expresso

Sindicato dos Jornalistas

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Jornalista do Jornal de Notícias ganha menção honrosa

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Jornalista Alexandra Figueira | Fonte: Jn.pt

A jornalista Alexandra Figueira, profissional na redação do jornal Jornal de Notícias, ganhou a segunda menção honrosa do Prémio de Jornalismo e Poder Local da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) de 2015.

 

Publicado na redação do JN no dia 21 de maio do ano passado, a notícia intitulada “Água ficará mais cara para as famílias de todo o país” aborda o tema sobre a reforma do setor da água feita pelo antigo governo do Presidente da República Pedro Passos Coelho.

Na categoria de imprensa, o primeiro prémio do concurso foi atribuído à “Os lisboetas sonham, a câmara quer. E a obra, nasce?” do jornalista João Pedro Pincha, do Observador, que falou sobre Orçamento Participativo de Lisboa. A primeira menção honrosa foi entregue ao jornalista Bruno Simões, do Jornal de Negócios, autor da publicação “É um festival de estrangeiros e de dinheiro que invade Coura”.

Na categoria da Rádio o prémio foi atribuído à publicação “A escola do rock” do jornalista Rui Tukayana da TSF.

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Publicação de 21 de maio de 2015 ! Fonte: jn.pt

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Fontes:

Jornal de Notícias

Raquel Silva

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Jornalista Isabel Ventura lança livro

A apresentação da obra “As primeiras mulheres repórteres: Portugal nos anos 60 e 70”, da autoria da jornalista e investigadora Isabel Ventura, ocorreu no passado dia 19 de maio no Auditório da Biblioteca Municipal de Ponte de Lima.

 

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Fotografia da autora Isabel Ventura

Estiveram presentes cerca de 50 alunos da Escola Secundária de Ponte de Lima para assistir ao lançamento do livro. Durante a sessão a escritora fez uma contextualização sobre o argumento do livro que remonta o tema da sua tese de mestrado, destacando alguns dos principais constrangimentos associados ao exercício do jornalismo pelo sexo feminino durante as duas últimas décadas do Estado Novo.

Após esta introdução os alunos foram convidados a analisar as capas e publicações dos jornais antes e depois do salazarismo e descobrir as diferenças entre elas. O objetivo deste exercício era refletir sobre as desigualdades do género feminino no acesso a determinadas profissões; perceber a maioria de profissionais masculinos nas redações no período da ditadura; a compreender os entraves colocados às mulheres no acesso ao ensino universitário; entre outros aspetos sobre a evolução do papel da mulher na sociedade portuguesa após o 25 de abril.

Esta sessão é a última integrada no âmbito da exposição “8 mulheres, 8 autoras” que encerra no próximo dia 31 de maio.

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Capa do livro da autoria da jornalista Isabel Ventura

Carina Menezes

Fontes: Correio do Minho

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Morre Morley Safer, jornalista do programa 60 minutos

A cadeia de televisão norte-americana, CBS, anunciou hoje que o jornalista Morley Safer morreu aos 84 anos, na sua habitação em  Manhattan, após contrair uma pneumonia. O jornalista tornou-se conhecido do público pelo seu trabalho e participação no programa 60 minutos.

Da sua longa carreira de repórter, destaca-se a sua cobertura da guerra do Vietname, que deu a conhecer ao público norte-americano os verdadeiros horrores da guerra, sem mascarar ou falsear a realidade. A sua cobertura mudou a mentalidade norte-americana sobre a guerra e sobre as consequências trágicas e traumáticas da mesma. Safer mostrou a realidade nua e crua, sem poupar o exército americano. Através de uma longa cobertura, ele deu a conhecer as atrocidades que os soldados norte-americanos estavam a fazer no Vietname. A partir desse momento, os americanos passaram a ver os vietnamitas como vítimas inocentes de uma guerra sem sentido.

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Morley Safer tornou-se no repórter que mais tempo esteve à frente do “60 minutes” ph/CBS

Com esta cobertura, Morley Safer mudou a forma como se faziam reportagens e como se abordavam os assuntos mais sensíveis. Como jornalista de excelência, Safer não temia qualquer entidade, instituição ou resposta. Ele passou a ser o porta-voz do público, questionando os convidados do programa sobre os temas mais polémicos, sensíveis e duros. Morley Safer foi uma figura modelo do jornalismo moderno.

O programa 60 minutos é um programa jornalístico criado por Don Hewitt, para a CBS NEWS.

A reportagem Cam Ne que mostra soldados norte-americanos a incendiarem uma vila vietnamita, foi o grande percursor de uma carreira de sucessos de Morley Safer

 

 

Sónia Freitas

Fontes:Observador; SIC Noticias ; ABC News ; CBS

Jornalista assassinado a tiro no México

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Jornalista mexicano que foi assassinado a tiro. | Foto: Tvi24

As autoridades locais divulgaram, este sábado, a morte a tiro de um jornalista no estado mexicano de Veracruz. É apontado como o sexto repórter a ser assassinado no México desde o início do corrente ano.

Manuel Torres completava quase três décadas dedicadas ao jornalismo. Trabalhava para o portal de notícias Noticiasmt.com e para a cadeia de televisão Azteca, considerada uma das principais no país.

Foi aberta uma investigação acerca da sua morte, de acordo com o procurador de Veracruz, que confirmou o pedido de um inquérito sobre o caso.

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Fotografias dos jornalistas assassinados no México. | Foto: Público

Segundo a organização de defesa da liberdade de expressão Artículo 19 e conforme o que foi publicado no Público, desde 2010, já foram assassinados 18 jornalistas em Veracruz. Foi anunciado a 5 de maio que, desde o início de 2016, tinham já sido mortos 5 jornalistas no México.

Ana Oliveira

Fontes: Público, Tvi24

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Sindicato dos jornalistas participa em debate sobre a liberdade de imprensa

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O debate realizado no Dia Mundial da Liberdade da imprensa, 3 de Abril, foi realizado com o intuito de refletir sobre as ameaças que os novos tempos trouxeram à liberdade de imprensa em Portugal e no mundo.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ), Sofia Branco, foi a moderadora do debate onde foram intervenientes Jair Rattner, jornalista brasileiro; Jochen Faget, jornalista alemão; Alison Roberts, jornalista britânica; António Rodrigues, jornalista português.

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Sofia Branco e os intervenientes do debate

Este evento fez parte do conjunto de debates promovido pelo Sindicato dos Jornalistas e pela TSF cujo nome é “Conversas sem Gravata”. A iniciativa foi de entrada livre com início às 18:30 na sede do Sindicato dos Jornalistas que se situa na Rua Duques de Bragança, no Chiado em Lisboa.

Este projeto de carácter mensal realiza um dos compromissos do SJ que é “convocar os sócios à reflexão e abrir o Sindicato a quem não é associado e à sociedade de geral.”

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Logo da TSF Rádio Noticias e do Sindicato dos Jornalistas

O resumo deste debate foi transmitido na TSF após o noticiário das 22:00.

 

Fontes: Sindicato dos Jornalistas; TSF

Carina Menezes

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.