Presidente do sindicato dos jornalistas egípcio detido juntamente com dois colaboradores

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Segundo a agência France Presse Abd el-Rahim, o presidente do sindicato, Yehya Kallache, o secretário-geral da organização,Gamal Elbashy,  e Gamal Abd el-Rahim, líder da sua comissão das liberdades. Foram detidos e chamados ao gabinete do procurador do Cairo. Acusados de “abrigarem fugitivos” e de”divulgarem informações falsas”.

Estão neste momento, detidos numa esquadra da polícia no Cairo. Sob uma  fiança de 10.000 libras egípcias (1.000 euros). Na qual se recusam a pagar, segundo Abd el-Rahim.

Os três homens, refugiaram no sindicato os repórteres,  Amro Badr e Mahmud Saqqa, detidos a 01 de maio. Acusados de “incitação à manifestação”, em violação de uma lei que proíbe desde novembro de 2013 qualquer concentração no Egito não autorizada pelo Ministério do Interior.

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Yehya Kallache  acusa o regime Egipto de estar  “em guerra contra o jornalismo”.

Também hoje a Amnistia Internacional admitiu  num comunicado que a detenção dos três homens constitui uma “repressão sem precedentes da liberdade de imprensa” no Egito e “o ataque mais flagrante contra os seus media nas últimas décadas”.

Fonte: Noticias ao minuto 

João Melo

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Notícia do fecho do Banif vale 459 euros à TVI

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O diretor de informação da TVI defende a posição do canal no caso do fecho do Banif | Fonte: RTP notícias

A TVI irá pagar uma multa no valor de 459 euros aplicada pela Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) devido à publicação da notícia sobre o encerramento do Banif.

A ERC considera que o canal violou o Estatuto do Jornalista e o Código Deontológico da profissão.

A notícia foi publicada pela TVI a 13 de Dezembro de 2015 onde referia o encerramento do banco, muitos despedimentos e “perdas para os accionistas e depositantes acima dos 100 mil euros”.

Sérgio Figueiredo, director de informação da TVI, foi ouvido esta semana na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso Banif e foi alvo de várias críticas por parte da ERC.

A Entidade critica a inexistência de fontes e o facto da TVI ter publicado a notícia sem a “inteira segurança quanto à fiabilidade dos elementos”.

“Uma decisão editorial criticável à luz das mais elementares boas práticas jornalísticas”, reconheceu a entidade.

“O tratamento noticioso de certas matérias não pode ser abordado com a displicência e falta de sentido de responsabilidade patenteados pela TVI”, declarou a ERC.

O canal “não auscultou o Banif, nem, aparentemente outras entidades interessadas, em momento prévio à difusão das informações identificadas, omissão esta que consubstancia inobservância do dever de auscultação prévia das partes com interesses atendíveis na matéria noticiada, tal como prevê o artigo 14º, nº1, alínea e) do Estatuto do Jornalista, e no ponto 1 do Código Deontológico”, acrescentou a entidade.

Já foi enviada a deliberação condenatória para a Comissão da Carteira Profissional do Jornalista. A Comissão poderá aplicar multas até aos 15 mil euros e os jornalistas envolvidos poderão perder a sua carteira profissional.

Fontes: Económico , Diário de NotíciasZAP

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

 

Sindicato dos jornalistas participa em debate sobre a liberdade de imprensa

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O debate realizado no Dia Mundial da Liberdade da imprensa, 3 de Abril, foi realizado com o intuito de refletir sobre as ameaças que os novos tempos trouxeram à liberdade de imprensa em Portugal e no mundo.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ), Sofia Branco, foi a moderadora do debate onde foram intervenientes Jair Rattner, jornalista brasileiro; Jochen Faget, jornalista alemão; Alison Roberts, jornalista britânica; António Rodrigues, jornalista português.

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Sofia Branco e os intervenientes do debate

Este evento fez parte do conjunto de debates promovido pelo Sindicato dos Jornalistas e pela TSF cujo nome é “Conversas sem Gravata”. A iniciativa foi de entrada livre com início às 18:30 na sede do Sindicato dos Jornalistas que se situa na Rua Duques de Bragança, no Chiado em Lisboa.

Este projeto de carácter mensal realiza um dos compromissos do SJ que é “convocar os sócios à reflexão e abrir o Sindicato a quem não é associado e à sociedade de geral.”

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Logo da TSF Rádio Noticias e do Sindicato dos Jornalistas

O resumo deste debate foi transmitido na TSF após o noticiário das 22:00.

 

Fontes: Sindicato dos Jornalistas; TSF

Carina Menezes

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Jornalistas agredidos após o Benfica-V. Guimarães

Jornalistas do canal CMTV foram agredidos e impedidos de continuar o seu trabalho, logo após o final do jogo entre o Benfica e o Vitória de Guimarães, esta sexta-feira.

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Corpo de intervenção da PSP || DR

Momentos depois do final da partida, em que a equipa encarnada ganhou, após um único golo de Jardel, houve vários confrontos entre adeptos. O corpo de intervenção da PSP tentou repor  a ordem, após vários desacatos  mas não evitou os confrontos  que inclusive atingiram  uma equipa de jornalistas do canal CMTV. Estes foram “apanhados no meio”, e  agredidos fisicamente.

O momento foi registado em vídeo.  Os jornalistas estavam em direto, a entrevistar os adeptos encarnados, que também foram agredidos e apanhados no meio dos desacatos.

À margem destes episódios menos felizes, os adeptos encarnados podem ter verdadeiras razões para festejar, pois dentro de momentos o seu único rival-direto ao título (Sporting), vai defrontar a equipa do FC do Porto. Um clássico que pode decidir o titulo caso a equipa leonina perca pontos.

O video do momento dos desacatos, captado pela equipa da CMTV:

Fontes: Cm jornal Cm jornal, PT jornal

João Melo

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

 

ERC delibera a favor do SJ no caso da divulgação áudio de uma reunião nos jornais Sol e I

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Caso da divulgação áudio da reunião entre os trabalhadores e administração dos jornais Sol e i volta a ser falado | Fonte: Deutsche Welle

O conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), deu a conhecer, hoje, 31 de Março, a sua deliberação a favor do Sindicato dos Jornalistas (SJ) aquando de uma queixa relativa à publicação da gravação áudio de uma reunião entre os administradores e trabalhadores do jornal Sol e I informação.

A divulgação áudio da reunião constitui “um caso de ingerência da área empresarial na área editorial de ambas as publicações”, declarou a ERC.

A reunião teve lugar a 30 de Novembro de 2015 onde Mário Ramires, administrador do jornal Sol, mencionou o fecho dos jornais e o despedimento de cerca de dois terços dos trabalhadores.

A gravação áudio da reunião foi publicada sem autorização dos jornalistas e trabalhadores presentes o que configura “violação de direitos, liberdades e garantias, assim como do Estatuto do Jornalista e da Lei da Imprensa”, considerou o Sindicato dos Jornalistas na queixa apresentada à ERC, a 7 de Dezembro.

“A divulgação da gravação não reveste incontestável interesse público, por dizer respeito a relações laborais que não implicam a vida social, não se justificando a sua divulgação pública”, justificou o SJ acrescentando que “a divulgação pública de documentos em bruto, como é o caso, só pode ter cabimento editorial se enquadrada por texto noticioso”.

A ERC considera, a favor do SJ, que “para os leitores que acedessem àquele conteúdo, nada indicava que não estariam perante uma peça noticiosa na sua plena aceção”.

Os diretores dos jornais I e Sol, Vítor Rainho e José António Saraiva, negaram a sua intervenção na publicação áudio em causa justificando que “foi disponibilizada nos sites a título de comunicação institucional”.

A ERC reconheceu ainda que a gravação não pode ser entendida como material em bruto, como defendido pelo SJ.

 

Vanda Furtado

Fonte: jornalistas.eu

 

Curso on line e gratuito de introdução ao jornalismo

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Estão abertas as inscrições para um curso online e gratuito de introdução ao jornalismo, no site da Alison. A empresa irlandesa lançou, no passado dia 26 de fevereiro, esta formação de 4 horas sobre os princípios básicos e as práticas jornalísticas, que será lecionada em inglês.

É lecionado apenas em inglês e é constituído por quatro módulos, sendo eles denominados “ Elements of Journalism”, “Feature Writing and Editorials”, “Ethics and Media Management”, “Introduction to Journalism Assessment”.

Os módulos pretendem ensinar os alunos a definir os critérios de noticiabilidade que os permitirão definir o que pode ser considerado uma notícia, ensinar as características da escrita ideal para uma notícia, os vários tipos de trabalho jornalístico, informar sobre a responsabilidade que o jornalista tem perante a sociedade.

Também abordará a parte deontológica do jornalismo, ensinar como é que o jornalista deve lidar com os valores da verdade, justiça e sinceridade que fazem parte dos princípios obrigatórios do profissional e preparar os estudantes para os conflitos de interesses que possam surgir ao trabalhar numa redação.

O curso será certificado se os alunos o concluírem com uma média igual ou superior a 80% na avaliação de cada módulo.

As inscrições para este curso já estão abertas e poderão ser efetuadas no acesso ao site da empresa criadora do mesmo: Alison.

Reconhecida como o primeiro MOOD (Massive Open Online Courses), Alison é uma empresa que fornece cursos online a qualquer pessoa em várias áreas de estudo. É considerada uma empresa com elevada credibilidade pelo sucesso com que os seus estudantes terminam os cursos e atualmente conta com mais de 6 mil alunos em 250 países e já emitiu mais de 750 mil certificados.

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Carina Menezes

Fontes: blastingnews; Alison

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Julgamento dos dois jornalistas turcos, acusados de espionagem, gera onda protestos

O julgamento dos dois jornalistas acusados de espionagem pelo Estado Turco foi adiado para 1 de abril, devido à onda de protestos. Membros da redação do diário Cumhuriyet, tido como jornal da oposição, Can Dundar e Erdem Gul compareceram esta sexta-feira no tribunal mas a decisão de realizar o julgamento à porta fechada gerou indignação.

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Can Dundar ( à direita), diretor do jornal “Cumhuriyet” e Erdem Gul (à esquerda), o seu correspondente em Ancara.|foto: Milliyet

O julgamento à porta fechada gerou uma onda de protestos, de defensores da liberdade de imprensa, um pouco por todo o mundo.

Can Dundar e Erdem Gul foram presos por serem responsáveis por uma polémica reportagem, publicada em maio de 2015, que desmente o chefe de Estado turco, Recep Tayyip Erdogan, e comprova que a Turquia colaborou com grupos radicais, incluindo o ISIS, que combatem na Síria.

Os jornalistas após 92 dias de prisão, acabaram por ser libertados, em fevereiro, depois de o Tribunal Constitucional  concluir que os direitos dos dois jornalistas foram violados.

“Eles fizeram tudo para encobrir o caso. Esta sexta-feira, dissemos em tribunal que viemos para julgar e não para ser julgados. Eles não querem que isto seja visto e, por isso, decidiram realizar o julgamento à porta fechada” afirma Can Dundar.

“Podemos ser condenados a prisão perpétua por fazermos o nosso trabalho. Mas vamos voltar aqui a 01 de abril para defender a decisão do Tribunal Constitucional, a mais alta instância do país, em defesa da liberdade” acrescenta Erdem Gul.

O Procurador responsável pela acusação, pede pena perpétua “agravada”. fazendo com que, se condenados, os dois jornalistas não vão ter direito a liberdade condicional, as visitas são limitadas, até as de família, para além de estarem sujeitos a 23 horas por dia de regime de solitária.

Segundo a TVI24, “Os dois jornalistas enviaram um fax para a agência Reuters, defendendo que o caso não tem bases legais e que, ambos, estão a ser usados como exemplo para outros jornalistas, na Turquia”.

João Melo

Fontes: euronews; tvi24

 

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.