Estudantes do curso de Comunicação Social e Cultura têm aulas práticas na Rádio Atlântida

No mês de maio, a Rádio Atlântida abriu as portas dos seus estúdios aos alunos da Licenciatura de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores e acompanhou-os, através do apoio dos seus profissionais, na realização de uma série de exercícios de jornalismo radiofónico durante oito sessões de duas horas.

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Estas aulas estão integradas da unidade curricular de Oficina de Jornalismo II. Divididos em dois turnos, os estudantes tiveram quatro aulas práticas, em que puderam conhecer as instalações da rádio e aí trabalhar. Realizaram três boletins informativos, cada um com quatro notícias e um deles com uma peça radiofónica.

O diretor-geral da Rádio Atlântida, Carlos Pires Antunes, esteve sempre disponível durante estas aulas práticas, para, juntamente com a docente, orientar os alunos e dar-lhes alguns conselhos, relativamente à área da rádio. Outros profissionais da ‘’casa’’ participaram igualmente nestas aulas, como Carlos Rodrigues, comentador de desporto e Emanuel Costa, animador.

Estas aulas tinham como objetivo mostrar aos estudantes do curso como realizar noticiários e outros programas informativos na rádio, em contexto real, bem como, dar-lhes a conhecer o ambiente em que estes profissionais diariamente trabalham.

 Isabel Castro

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Fotografias de Mariana Ficher, Isabel Castro, Cristiana Sousa e Sónia Freitas

A turma e a docente agradecem à Rádio Atlântida o acompanhamento realizado pelos seus profissionais, assim como a disponibilização dos seus estúdios.

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores

 

Rádio Comercial escreve livro para crianças

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Eu ajudo!” é um livro que nasceu de um projeto da Rádio Comercial para crianças, com uma natureza solidária. O livro é composto por 20 histórias da autoria da rádio.

A criação desta história infantil contou com a participação de toda a equipa da estação como os locutores, sonoplastas, os produtores , entre outros membros. O locutor Nuno Markl é o responsável pelas ilustrações deste livro.

Por estar integrado no projeto de cariz solidário da Rádio Comercial, parte do valor angariado irá reverter para uma instituição de solidariedade, neste caso a Fundação do Gil.

O livro será apresentado está marcada para dia 1 de junho, na Casa do Gil em Lisboa e contará com os anfitriões Nuno Markl e César Mourão.

Fonte: marketeer

Cristiana Sousa

Primeiro Prémio Dignitas vai para reportagem de Miriam Alves sobre crianças cegas

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Logo da Associação Portuguesa de Deficientes (APD)

Foram anunciados esta quarta-feira os vencedores da 8ª edição do Prémio Dignitas. O Prémio Dignitas é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Deficientes e reconhece anualmente os melhores trabalhos jornalísticos sobre a temática da deficiência publicados em órgãos de comunicação social portugueses. Este ano, o Primeiro Prémio foi atribuído, na categoria de Televisão, à jornalista Miriam Alves, da SIC.

A reportagem de Miriam Alves, Impossível é só um exagero para difícil desloca-se a uma colónia de férias onde crianças cegas e crianças que vêem, da mesma idade partilham entre si experiências e desafios novos.

Na categoria de Jornalismo Digital e com a reportagem O que é isso de vida Independente, a jornalista do Público, Vera Moutinho relata a história de Eduardo Jorge e da sua luta por autonomia, após ter tido um acidente em 1991, em que ficou tetraplégico.

A repórter Cláudia Pinto e o fotojornalista Nuno Pinto Fernandes também venceram um Prémio Dignitas, na categoria de Imprensa, pela reportagem Semear a Mudança, que foi anteriormente publicada na revista Notícias Magazine. O trabalho dedica-se à instituição BIPP – Soluções para a Deficiência que retrata a deficiência no mercado de trabalho, evidenciando o dia a dia de jovens portadores de deficiência intelectual.

O jornalista da Renascença, Pedro Mesquita venceu o prémio na categoria Rádio com a reportagem, O extraordinário mundo de Irina. A jovem de 17 anos conversa sobre o autismo e a sua difícil integração na escola e na sociedade.

Foi atribuída ainda uma Menção Honrosa na categoria Televisão à reportagem Corpo Sentido de Mafalda Gameiro da RTP e na categoria Jornalismo Universitário foi entregue o prémio ao estudante Tomás Albino Gomes, da Escola Superior de Comunicação Social, pelo trabalho A Genética do Amor.

Os prémios serão entregues a 3 de maio, na Assembleia da República.

Vídeos das reportagens:

Reportagem de Miriam Alves, Impossível é só um exagero para difícil.

 

Reportagem de Vera Moutinho, O que é isso de vida independente.

Imagens:

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Reportagem de Cláudia Pinto e Nuno Pinto Fernandes, Semear a Mudança. | Foto: DN
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Reportagem de Pedro Mesquita, O extraordinário mundo de Irina. | Foto: Renascença

 

Ana Oliveira

Fontes: Público, DN, Renascença

 

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Grupo de refugiados desenvolvem rádio que ganha sinal FM nas cidades alemãs

Refugee Radio Network
Emissora de Rádio criada por refugiados.

A Refugee Radio Network (RRN), nascida no final do ano 2014 em Hamburgo, é uma emissora de rádio criada por e direcionada a refugiados.

Anteriormente a sua programação, para além de ser feita em inglês, era adquirida através dos meios que lhes eram mais próximos como gravações de telemóveis. Estas, por sua vez, depois eram disponibilizadas nas redes sociais, Skype e Youtube para a divulgação de conteúdos.

O principal objetivo desta rádio é dar voz às vidas e às histórias das pessoas, que todos os dias cruzam as fronteiras em busca de melhores condições de vida, que fogem com medo da guerra e que querem proteger os seus entes queridos.

Para ampliar e atingir mais ouvintes, os seus criadores contam com o apoio de outros grupos de refugiados e organizam eventos e palestras em diversas universidades.

A RRN cresceu e hoje em dia é ouvida nas cidades de Hamburgo, Berlim, Marburg e Stuttgart. Esta rádio é escutada por cerca de 40 mil pessoas.

Acompanhe o trailer e descubra mais sobre esta rádio:

Cristiana Sousa

Fontes: noticias.uol.com  |  refugeeradionetwork.net

Dezasseis jornalistas detidos nas Maldivas

A polícia das Maldivas deteve dezasseis jornalistas este Domingo na capital Malé. Os jornalistas foram detidos enquanto se manifestavam contra a opressão e censura que se vive no país.

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Uma das dezasseis detenções feitas pela polícia das Maldivas

Vários órgãos de comunicação social das Maldivas deram conta de detenções de jornalistas seus que se manifestavam em Malé por causa da atual conjuntura que se vive nas Maldivas.

Os manifestantes pretendiam que se investigasse um misterioso desaparecimento de um jornalista, protestavam contra o fecho de um jornal local e, acima de tudo, contra a nova legislação criminal sobre difamação. Os jornalistas temiam que essa nova legislação fosse usada pelo governo para condicionar e controlar a liberdade de expressão.

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Abdulla Yameen chegou ao poder nas Maldivas em 2013

A agitação política nas Maldivas aumenta a cada dia que passa. Vários opositores do governo foram detidos e agora o Estado domina grande parte dos canais de televisão e rádio. Ressalve-se que, para já, o Estado não controla os jornais.

O atual ambiente de censura e opressão que se vive nas Maldivas, começou há quatro anos quando Mohamed Nasheed, o primeiro presidente eleito democraticamente no país, fora retirado do poder, naquilo que se considera ter sido um golpe.

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Mohamed Nasheed foi o primeiro presidente das Maldivas a ser eleito democraticamente

FONTES: tsf.pt; Daily Mail

Ruben Marques