Segundo a agência France Presse Abd el-Rahim, o presidente do sindicato, Yehya Kallache, o secretário-geral da organização,Gamal Elbashy, e Gamal Abd el-Rahim, líder da sua comissão das liberdades. Foram detidos e chamados ao gabinete do procurador do Cairo. Acusados de “abrigarem fugitivos” e de”divulgarem informações falsas”.
Estão neste momento, detidos numa esquadra da polícia no Cairo. Sob uma fiança de 10.000 libras egípcias (1.000 euros). Na qual se recusam a pagar, segundo Abd el-Rahim.
Os três homens, refugiaram no sindicato os repórteres, Amro Badr e Mahmud Saqqa, detidos a 01 de maio. Acusados de “incitação à manifestação”, em violação de uma lei que proíbe desde novembro de 2013 qualquer concentração no Egito não autorizada pelo Ministério do Interior.
Yehya Kallache acusa o regime Egipto de estar “em guerra contra o jornalismo”.
Também hoje a Amnistia Internacional admitiu num comunicado que a detenção dos três homens constitui uma “repressão sem precedentes da liberdade de imprensa” no Egito e “o ataque mais flagrante contra os seus media nas últimas décadas”.
Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.
Um jornalista do jornal People’s Brigade, Alex Balcoba com 56 anos, foi morto a tiro no centro de Manila, Filipinas, na noite de sexta feira.
Segundo o National Press Club, o jornalista foi alvejado na cabeça no exterior de um estabelecimento de reparação de relógios do qual a sua família era proprietária.
Segundo algumas testemunhas, o atirador após cometer o crime, correu até ao seu companheiro que o esperava numa motorizada em frente a um hotel nas proximidades e fugiram em direção a Quiapo Church.
Paul Gutierrez, presidente do clube, acrescentou que Balcoba foi encontrado por colegas jornalistas que o levaram para o hospital onde foi declarada a sua morte.
O presidente do clube afirma que desde 2010, já ocorrem mais de 30 assassinatos de jornalistas nas Filipinas sem que os responsáveis tenham sido devidamente punidos.
“A cultura de impunidade que está por detrás destes ataques ainda tem de ser abordada pelas autoridades, apesar das suas repetidas promessas”, acrescentou.
Richard Escarlan, um investigador sénior da polícia do distrito de Manila, explicou que a polícia não exclui a possibilidade da morte de Balcoba estar relacionada com o seu negócio em Quiapo.
Uma testemunha acrescentou que Balcoba foi visto a conversar ao telemóvel minutos antes do ataque. Nesta conversa, a vítima agradecia por lhe terem dado outra chance. A política está a investigar as mensagens de texto no telemóvel de Balcoba, informou Richard Escarlan.
Segundo o seu filho, Balcoba tinha recebido ameaças de morte mas é impossível destacar alguém devido à elevada quantidade de inimigos da vítima.
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Foi libertada da prisão, esta quarta-feira, a jornalista de investigação azerbaijanesa, Khadija Ismailova onde ia cumprir uma pena de mais de sete anos por acusações que incluíam peculato, atividades comerciais ilegais e fraude fiscal.
A jornalista expôsa publico vários casos de corrupção envolvendo a elite daquele país do Cáucaso. A jornalista também afirma que vai lutar para limpar o seu nome:
“Vou, naturalmente, mais longe, ao Tribunal Europeu e vou lutar até que seja considerada inocente de todas as acusações. Vou responsabilizar o governo do Azerbaijão por me manter um ano e meio na prisão e por me manter longe do meu trabalho, longe da minha família, dos meus alunos”, afirmou Ismailova.
Todo o ocidente condenou a prisão da jornalista, que considerou como um atentado à liberdade de imprensa. E no início de maio Ismailova recebeu o prémio Guillermo Cano da Liberdade de Imprensa da Unesco.
Só em março deste ano o Azerbaijão libertou 148 presos, incluindo jornalistas, ativistas de direitos humanos e opositores políticos. Mas ainda muitos continuam a cumprir pena.
Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.
O exército colombiano iniciou neste sábado uma operação com o objetivo de resgatar três jornalistas desaparecidos.
Uma jornalista e um repórter de um canal de televisão colombiana, RCN, estavam a fazer uma reportagem sobre um desaparecimento de uma jornalista, do jornal espanhol “El Mundo”, quando, também eles, foram vítimas de um rapto. O crime aconteceu na região de Catatumbo, no Norte da Colômbia.
Especula-se que a jornalista da RCN e o repórter estejam em cativeiro pelo grupo guerrilheiro “Exército de Libertação Nacional”.
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O jornalista Mário Luís da Silva Martins foi condenado a dez anos de prisão pelo Tribunal do Júri, na terça-feira, por ter assassinado o colega de profissão Juliano Ribeiro com um espeto, em novembro de 2010, na cidade da Cachoeira no sul, no Brasil.
Segundo o Ministério Público Estadual, o crime aconteceu depois de uma briga entre os dois, onde Mário Luís terá golpeado o colega até à morte com um espeto no bairro Noémia.
Para o advogado de defesa de Mário Luís, o mesmo terá agido por legítima defesa, contudo o réu foi preso por ter sido apanhado em flagrante.
A cadeia de televisão norte-americana, CBS, anunciou hoje que o jornalista Morley Safer morreu aos 84 anos, na sua habitação em Manhattan, após contrair uma pneumonia. O jornalista tornou-se conhecido do público pelo seu trabalho e participação no programa 60 minutos.
Da sua longa carreira de repórter, destaca-se a sua cobertura da guerra do Vietname, que deu a conhecer ao público norte-americano os verdadeiros horrores da guerra, sem mascarar ou falsear a realidade. A sua cobertura mudou a mentalidade norte-americana sobre a guerra e sobre as consequências trágicas e traumáticas da mesma. Safer mostrou a realidade nua e crua, sem poupar o exército americano. Através de uma longa cobertura, ele deu a conhecer as atrocidades que os soldados norte-americanos estavam a fazer no Vietname. A partir desse momento, os americanos passaram a ver os vietnamitas como vítimas inocentes de uma guerra sem sentido.
Com esta cobertura, Morley Safer mudou a forma como se faziam reportagens e como se abordavam os assuntos mais sensíveis. Como jornalista de excelência, Safer não temia qualquer entidade, instituição ou resposta. Ele passou a ser o porta-voz do público, questionando os convidados do programa sobre os temas mais polémicos, sensíveis e duros. Morley Safer foi uma figura modelo do jornalismo moderno.
O programa 60 minutos é um programa jornalístico criado por Don Hewitt, para a CBS NEWS.
A reportagem Cam Ne que mostra soldados norte-americanos a incendiarem uma vila vietnamita, foi o grande percursor de uma carreira de sucessos de Morley Safer
As autoridades locais divulgaram, este sábado, a morte a tiro de um jornalista no estado mexicano de Veracruz. É apontado como o sexto repórter a ser assassinado no México desde o início do corrente ano.
Manuel Torres completava quase três décadas dedicadas ao jornalismo. Trabalhava para o portal de notícias Noticiasmt.com e para a cadeia de televisão Azteca, considerada uma das principais no país.
Foi aberta uma investigação acerca da sua morte, de acordo com o procurador de Veracruz, que confirmou o pedido de um inquérito sobre o caso.
Segundo a organização de defesa da liberdade de expressão Artículo 19 e conforme o que foi publicado no Público, desde 2010, já foram assassinados 18 jornalistas em Veracruz. Foi anunciado a 5 de maio que, desde o início de 2016, tinham já sido mortos 5 jornalistas no México.
Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.
Durante 6 meses, um jornalista conseguiu infiltrar-se numa célula do Jihad, em França, para fazer um documentário: “Os soldados de Alá”.
Sob o pseudónimo Said Ramzi, o jornalista muçulmano, decidiu fazer este trabalho para tentar perceber melhor as motivações dos jovens jihadistas. “Ramzi”, que rotula os jovens do Jihad como “manipuláveis” e “frustrados”, filmou e conseguiu depoimentos de vários jihadistas.
O jornalista diz que foi muito fácil contatar o grupo, tendo o feito através do Facebook. Um dos problemas apontados pelo autor do documentário é que a França não tem qualquer serviço de cibercrime em Árabe, fazendo com que a polícia francesa não se aperceba de muitas comunicações entre células do Jihad.
Apesar de afirmar que foi bastante fácil chegar a este grupo, admite que ganhar a confiança deste é o mais complicado. Mesmo assim, conseguiu ganhar confiança suficiente para que lhe fosse pedido para se explodir numa discoteca.
“Os soldados de Alá” foi lançado na passada segunda-feira.
FONTE: TVI24
RUBEN MARQUES
Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.
Repórter da TVI e membro do Consórcio Internacional de Jornalistas e Investigação, Rui Araújo, e um jornalista do semanário Expresso, Micael Pereira, são os portugueses a colaborar na operação coordenada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) para acompanhar esquemas de lavagens de dinheiro e corrupção, ligados ao recente escândalo Panama Papers. A revelação foi feita pelo Diário de Notícias.
Rui Araújo e Micael Pereira foram destacados para participar nas investigações existentes com o fim de pôr a nu esquemas de lavagem de dinheiro, corrupção e evasão fiscal. São os únicos portugueses envolvidos na investigação.
Em declarações ao Diário de Notícias, Rui Araújo admitiu que ele e Micael Pereira estão focados, apenas e somente, em expor casos que incluem e afetem Portugal, revelando que estas investigações estão a ser levadas a cabo por uma parceria entre o Expresso e a TVI, envolvendo vários meios tecnológicos e análise de dados.
Ambos jornalistas entraram neste processo em Julho de 2015, nesta que é a maior investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ). O órgão convocou reuniões em Washington e depois em Munique, tendo mobilizado mais de 400 profissionais para esta investigação.
Recorde-se que o caso Panamá Papers explodiu, após fonte anónima ter fornecido 11, 5 milhões de documentos confidenciais que expõe vários delitos, como a lavagem de dinheiro e evasão fiscal, cometidos por grandes personalidades provenientes de todo o mundo, ao jornal Süddeutsche Zeitung.
O jornalismo adapta-se a diversos média: temos o jornalismo de imprensa, jornalismo televisivo, o radiofónico e, mais recentemente, o digital. Este último fez convergir vários meios de comunicação num só e permitiu que qualquer cidadão fosse jornalista.
A reportagem é um género transversal a todos estes média, baseado em testemunhos diretos, fatos ou situações e ligado ao jornalismo de investigação. Uma das caraterísticas fundamentais de uma reportagem é a seleção do seu ângulo, ou seja, a seleção de um aspeto ou ponto de vista particular da história que seja importante, atual, original e que cative o público.
Hoje em dia, existem vários nomes conhecidos de jornalistas que elaboram grandes reportagens, nos mais diversos média, mas o que nos traz aqui hoje são repórteres de palmo e meio que estão a dar que falar nos EUA e na Palestina. Estes já dominam essa difícil tarefa de selecionar um ângulo para as suas reportagens, que antes só os mais experienciados jornalistas dominavam. A Internet, os dispositivos móveis e o digital são, em grande parte, responsáveis, pelo sucesso destes jornalistas precoces.
Hilde Kate Lysiak, a jornalista de crimes
Hilde Kate Lysiak, editora do Orange Street News, tem nove anos, vive nos Estados Unidos e tem sido motivo de conversa pelos seus dotes na área do jornalismo.
Filha de um jornalista, a pequena jovem faz investigações sobre diferentes assuntos à sua maneira, desde homicídios a vandalismo no bairro onde vive. A sua história tornou-se viral quando Hilde respondeu aos residentes do seu bairro, que ficaram chateados por ela ter publicado no seu site informações de um homicídio, ocorrido a 2 de abril a poucos quarteirões da sua habitação. A pequena jornalista dedicada, diz que com o seu trabalho consegue manter o povo de Selinsgrove informado.
Afirma que, apesar de ter apenas nove anos, quer trabalhar nisto a sério. Para as pessoas que acham que ela devia estar a brincar e em festas, Hilde contrapõe: “Sim, sou uma menina de nove anos. Mas sou uma repórter, em primeiro lugar. Eu reporto notícias”. Ativista por natureza, não dispensa um bloco de notas e o telemóvel e promete não baixar os braços perante as críticas.
Janna Jihad, a jornalista de guerra
Do outro lado do mundo, na Palestina, Janna Jihad, de nove anos também, é a mais jovem repórter de guerra da CisJordânia.
A jovem diz que gostava de estudar na Universidade de Harvard no futuro e de se tornar numa jornalista profissional e escritora. Mas, por agora, alimenta o seu sonho através da sua página do Facebook onde publica vídeos de inúmeros acontecimentos, filmados com o seu telemóvel, e ainda pequenas reportagens sobre a presença dos soldados de Israel na aldeia onde vive.
Sobre a situação de conflito no seu País, Janna Jihad afirma: “Sonho com um país onde não existam postos de controlo e sem gás lacrimogêneo. Onde posso ir para a escola livremente, sem interrupção. Sonho com um país onde as crianças estejam autorizadas a ir nadar no mar. Gostamos de nadar e algumas crianças da minha aldeia nunca foram para o mar. Queremos uma vida sem medo”.
Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.