Jornalista fez-se passar por jihadista

Durante 6 meses, um jornalista conseguiu infiltrar-se numa célula do Jihad, em França, para fazer um documentário: “Os soldados de Alá”.

Sob o pseudónimo Said Ramzi, o jornalista muçulmano, decidiu fazer este trabalho para tentar perceber melhor as motivações dos jovens jihadistas. “Ramzi”, que rotula os jovens do Jihad como “manipuláveis” e “frustrados”, filmou e conseguiu depoimentos de vários jihadistas.

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Frame de um dos depoimentos recolhidos pelo jornalista francês

O jornalista diz que foi muito fácil contatar o grupo, tendo o feito através do Facebook.  Um dos problemas apontados pelo autor do documentário é que a França não tem qualquer serviço de cibercrime em Árabe, fazendo com que a polícia francesa não se aperceba de muitas comunicações entre células do Jihad.

Apesar de afirmar que foi bastante fácil chegar a este grupo, admite que ganhar a confiança deste é o mais complicado. Mesmo assim, conseguiu ganhar confiança suficiente para que lhe fosse pedido para se explodir numa discoteca.

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Este movimento terrorista começou em 1999 e só agora tem ganho protagonismo na Europa devido aos seus ataques a França e Bélgica.

 

“Os soldados de Alá” foi lançado na passada segunda-feira.

 

FONTE: TVI24

RUBEN MARQUES

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

Exposição World Press Photo chega a Lisboa

A World Press Photo chega no dia 28 de abril para uma exposição que revela as imagens premiadas no concurso internacional de fotojornalismo, no Museu da Electricidade, em Lisboa.

Na exposição de fotojornalismo será possível ver as fotografias vencedoras da 59º edição do concurso internacional, incluindo as fotografias do australiano Warren Richardson que arrecadou o primeiro prémio com a reportagem dos refugiados na fronteira entre a Sérvia e a Hungria.

O fotógrafo português Mário Cruz, fotojornalista da agência Lusa, também marca presença na edição deste ano, sendo o vencedor na categoria “Temas Contemporâneos” com a reportagem sobre a escravatura infantil no Senegal e na Guiné-Bissau.

Grande parte das fotografias captam o drama vivido das crianças e das famílias que lutam pela sobrevivência, em condições lamentáveis.

Até ao dia 22 de maio, no Museu da Electricidade, é possível observar dezenas de imagens.

Clésia Meneses

Fonte: Público

Fotografia: World Press Photo 

Video: Youtube 

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.