Estudantes do curso de Comunicação Social e Cultura têm aulas práticas na Rádio Atlântida

No mês de maio, a Rádio Atlântida abriu as portas dos seus estúdios aos alunos da Licenciatura de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores e acompanhou-os, através do apoio dos seus profissionais, na realização de uma série de exercícios de jornalismo radiofónico durante oito sessões de duas horas.

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Estas aulas estão integradas da unidade curricular de Oficina de Jornalismo II. Divididos em dois turnos, os estudantes tiveram quatro aulas práticas, em que puderam conhecer as instalações da rádio e aí trabalhar. Realizaram três boletins informativos, cada um com quatro notícias e um deles com uma peça radiofónica.

O diretor-geral da Rádio Atlântida, Carlos Pires Antunes, esteve sempre disponível durante estas aulas práticas, para, juntamente com a docente, orientar os alunos e dar-lhes alguns conselhos, relativamente à área da rádio. Outros profissionais da ‘’casa’’ participaram igualmente nestas aulas, como Carlos Rodrigues, comentador de desporto e Emanuel Costa, animador.

Estas aulas tinham como objetivo mostrar aos estudantes do curso como realizar noticiários e outros programas informativos na rádio, em contexto real, bem como, dar-lhes a conhecer o ambiente em que estes profissionais diariamente trabalham.

 Isabel Castro

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Fotografias de Mariana Ficher, Isabel Castro, Cristiana Sousa e Sónia Freitas

A turma e a docente agradecem à Rádio Atlântida o acompanhamento realizado pelos seus profissionais, assim como a disponibilização dos seus estúdios.

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores

 

Reportagem do Público vence Prémio Dignitas

Este ano, Vera Moutinho, jornalista do Público, venceu o Prémio Dignitas na categoria de Jornalismo Digital com a reportagem “O que é isso de vida independente”.

A reportagem conta a vida de Eduardo Jorge, um homem de 58 anos que ficou tetraplégico aos 28 anos de idade após um acidente. Um homem que não hesitou, assumindo a sua situação e foi em busca de uma vida autónoma.

Juntamente com outras pessoas em situações idênticas, Eduardo Jorge exigiu que se mudassem as políticas de apoio às pessoas deficientes, chegou mesmo a fazer greve de fome e a dirigir-se ao Parlamento em cadeira de rodas, percorrendo 180 quilómetros desde Abrantes até Lisboa.

Um homem de coragem, que demonstra o mais íntimo do seu quotidiano e a luta constante pela independência.

O Prémio Dignitas é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Deficientes que premeia anualmente trabalhos jornalísticos dedicados à deficiência.

Clésia Meneses

Fonte: Público

Fotografia: Público

Video: Youtube

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

“Gosto muito da quinta e é lá que vivo”

Estudante a tempo integral, jogador de “airsoft” nas horas vagas e cuidador dos animais da quinta dos pais aos fins de semana, João Vítor Cabral Melo não é o típico jovem que vive na cidade.

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João Vítor trocou a promessa de entrada numa escola de Oficiais- para seguir o mesmo caminho do pai- pela Universidade dos Açores.

 

João Vítor Cabral Melo tem 21 anos. É o mais velho de três filhos. Desde pequeno que mora na freguesia dos Fenais da Ajuda, na região mais interior da ilha de São Miguel, no arquipélago dos Açores. Uma região que é particularmente diferente da cidade de Ponta Delgada, por ser mais verde e (ainda) mais sossegada.

No ano de 2013, João teve de escolher para que universidade ir. O pai, que trabalha na GNR, incentivou-o a ir para uma escola de Oficiais localizada no Continente. Contudo, João não aceitou a proposta, tendo decidido ingressar no curso de Comunicação Social e Cultura na Universidade dos Açores, no campus de Ponta Delgada. João confessa que na secundária era melhor aluno, do que agora na universidade: “Fiquei mais solto, sem a supervisão dos meus pais. Pela primeira vez estava a morar sozinho num sítio que fica longe de tudo o que conhecia, pelo que foi uma adaptação mais demorada, refletindo-se nas notas”. Logo de início, João percebeu que a cidade não era igual à sua terra. Era mais movimentada e menos fechada mentalmente: “as pessoas aqui são mais abertas”.

João Melo afirma, de sorriso nos lábios, que prefere “a cidade ao campo”.  Contudo, não esconde a sua paixão pelo campo, e sobretudo pela quinta dos pais: “Eu cuido dos animais nos meus tempos livres. Gosto muito da quinta e é lá que vivo”.  Para além das tarefas da quinta, João gosta de fazer trilhos pedestres e caminhadas pela região Norte da ilha, aproveitando de vez em quando para dar um banho no mar “seja no Verão ou Inverno. Eu gosto muito de ir ao mar”.

Com a ajuda de um amigo, aprendeu a jogar airsoft (desporto semelhante ao paintball, mas que está mais associado ao panorama militar, usando-se balas de borracha ao invés de balas de tinta). Contudo afirma, que não joga tanto como gostaria, pois, o equipamento necessário é dispendioso: “Não é tanto o aluguer do espaço onde jogamos, é mais a arma e o equipamento. Se não tens muito dinheiro, não consegues praticar”.

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O lado Norte da ilha de São Miguel, fascina o jovem João Vítor pela sua beleza natural. Sendo assim, João aproveita para fazer um trilho pedestre sempre que pode.

 

Apesar de não ter dificuldades financeiras, João trabalha na empresa de som da família, a “Melo & Melo”, para ganhar experiência no mercado de trabalho e para ajudar os familiares a gerirem a pequena empresa: “Não ganho dinheiro, mas ajudo a minha família”.

A viver na cidade há três anos, João acha que não teve nenhum momento extraordinário na sua vida. Contudo, concorda que a entrada na Universidade foi um marco importante na sua jornada. Da experiência universitária, o que mais marcou este jovem foi a praxe académica: “senti que cresci como pessoa e aprendi a ter uma noção diferente da vida. Comecei a analisar e a perceber como as pessoas reagem a situações em que são levadas ao limite ou em que estão sob pressão”.

Talvez esta afirmação seja um presságio do que está por vir na vida de João Melo, pois o jovem micaelense afirma que após terminar a licenciatura gostaria de fazer um estágio em imprensa e depois seguir para a escola de oficiais no Continente. Se esta última decisão se concretizar, então João irá realizar um sonho de miúdo: ir ao Continente. Nascido e criado nos Fenais da Ajuda, João nunca saiu dos Açores. Do interior para a cidade, a jornada de João Vítor Melo ainda agora começou.

 

 

TEXTO E IMAGENS POR: Sónia Freitas

 

“[…] sou feita de saudade”

Clésia Meneses, jovem açoriana de 21 anos, é natural da ilha Terceira, nos Açores. Atualmente está a viver na cidade de Ponta Delgada, onde estuda no 3º ano do curso de Comunicação Social e Cultura, na Universidade dos Açores.

Numa conversa bastante animada esta, com alguma nostalgia, começa logo por dizer que sente saudades tanto da sua família como da sua ilha, embora adore o seu curso e a cidade que a recebeu e que a sente como “segunda casa”, uma vez que sempre a acolheu bem.

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A vida de Clésia é marcada pelas viagens constantes. Nas férias da Páscoa foi a Lisboa.

Afirma que a ideia de sair de casa e ter a sua independência sempre lhe agradou como, habitualmente, agrada a qualquer jovem da sua idade. Porém, assume que, afinal, não foi assim tão simples. Clésia revela que a sua integração, no início, não foi nada fácil.

Refere que foi complicado mudar-se para um meio de onde não era oriunda e onde não conhecia ninguém, viver numa casa nova sem as suas coisas e longe da sua família e amigos.

“A antiga e maravilhosa ideia de viver sozinha ficou desfeita pela saudade”. A necessidade decorrente da idade, a procura do desconhecido, foi o que fez a Clésia, tal como tantos outros jovens, querer sair da sua ilha.

Confessa que “ao estudar noutra ilha, a solidão torna-se mais visível”, ou seja, sente-a com mais intensidade. Enquanto, ao fim de cada dia, todos os colegas regressam às suas casas e para as suas famílias, visto que estudam na ilha de onde são, Clésia regressa para uma casa onde não encontra a sua família.

Admite que atingir a realização profissional é um dos seus principais objetivos, mesmo que isso implique sair da sua ilha e ‘’cortar ligações com conhecidos”. Sabe que para se sentir realizada profissionalmente terá mesmo que se “mudar para Portugal Continental”.

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Clésia diz que suporta a saudade porque vai ”mantendo o contacto através do Skype”.

Acrescentou ainda que a sua vida é, na totalidade, marcada pelas viagens: “São Miguel, local onde estudo; Terceira, de onde sou natural; Lisboa, onde estuda o meu namorado e Coimbra, onde ele vive”. Quando os estudos não lhe permitem viajar, todos os dias usa o Skype, que segundo a mesma é o melhor lugar para “ver e falar com todos os que estão longe”.

Acredita que “a solidão que sentimos agora, no futuro desaparecerá”, porque tudo passa na vida, e esta é mais uma fase como tantas outras que já passaram e que se passarão ainda.

Clésia acabou a nossa conversa, dizendo: “como já ouvi por aí, sou feita de saudade. Acho que todos um dia a sentimos”.

 

Texto e fotografia de Ana Oliveira.

“A senhora contente”

Mariana Pacheco da Silveira tem 20 anos e é natural de Ponta Delgada. Atualmente, frequenta o 3º ano de Comunicação Social e Cultura.

Aluna com um trajeto escolar exemplar, Mariana tem somado notas sólidas e consistentes. Estudou sempre em Ponta Delgada e, no Secundário, na Escola Domingos Rebelo, optou pelo curso de Línguas e Humanidades. Mas mais do que os livros e a vida monótona de quem estuda, depois entra no mercado de trabalho e cria uma família, Mariana pretende atingir vários objetivos e, sobretudo, viver!

Mariana é uma sonhadora. Almeja viajar pelo mundo inteiro e explica que está “a pensar tirar um Gap Year antes do mestrado”. O principal para a Mariana é ser feliz e conseguir aquilo que mais quer. “Para além de viajar e desfrutar da vida, quero realizar-me profissionalmente. Adorava poder trabalhar em televisão, como pivot”. Aliás, o grande medo da Mariana é não poder concretizar o que pretende, “tenho medo de me desiludir, sonho demasiado…anseio por demasiado, mas enquanto não cair, essa esperança  de concretizar os meus sonhos faz de mim quem eu sou. Gosto de ser assim!”

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Apesar de querer viajar pelo mundo inteiro, Mariana afirma: “São Miguel é e sempre será a minha casa. Saio da ilha, sempre com a promessa de voltar”

Uma das maiores e melhores experiências da vida da Mariana está, precisamente, relacionada com essa vontade de viver a vida. “Fazer ERASMUS foi uma das melhores decisões que já tomei. Fui para Itália e pude ter contacto com muita gente diferente e culturas distintas que me fizeram crescer e olhar para o mundo de outra forma”. Como referimos, a Mariana até pretende fazer um Gap Year, o que prova que gostou e quer repetir a experiência. Basta um minuto de conversa com a Mariana para se perceber a sua maneira de estar e encarar a vida.

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Mariana já esteve em vários países com apenas 20 anos. De todas, a que mais gostou foi Paris. “É uma cidade completamente diferente das outras, tanto na beleza, como no próprio ambiente que se sente ao visitar a cidade. É diferente, difícil de explicar (foto gentilmente cedida pela Mariana Silveira).

Sempre com um sorriso nos lábios, todos os gostos da Mariana apontam para essa vontade de viver uma vida feliz, pacífica e apaixonante. “Não vejo filmes que sei que não têm final feliz. Odeio drama, tristeza, tudo isso. Preciso de finais felizes, até porque nós todos deveríamos tentar encontrar o nosso final feliz. Gosto muito dos filmes da Disney, alimentam -me aquela esperança, um pouco ingénua, de tudo ser possível se acreditarmos que o é, aquela ingenuidade que temo ser eterna em mim… e claro o príncipe encantado montado no seu cavalo branco não pode faltar”. Aliás, Mariana confidencia que fez equitação dos 9 aos 15 anos porque ficou apaixonada por cavalos, paixão essa despoletada precisamente pelos filmes. A Mariana define-se como alguém otimista, que tenta sempre tirar o melhor de cada situação e vive segundo o lema “melhores dias sempre virão”. Uma maneira muito própria de estar e que é cada vez mais rara nos dias de hoje.

 

RUBEN MARQUES

Louvre Michaelense, a mercearia que desafia o tempo

Já lá vai o tempo em que nas estantes e prateleiras deste Louvre se viam à venda chapéus, panos, entre outros produtos vindos de Paris. Esta loja centenária, em Ponta Delgada, fechou durante uns largos anos e, como o tempo pode ser malévolo, foi-se degradando com o passar do mesmo. Contudo, Catarina Ferreira apostou, arriscou e, em 2015, deu nova vitalidade a este espaço que estava entregue ao silêncio, ao pó e ao vazio. Um ano depois, não está arrependida.

Foi na mercearia da sua «avó Catita» que se gerou em Catarina Ferreira, «aquele desejo de ter um sítio onde pudesse ter todas as coisas” que mais gosta e que sente “que fazem falta na ilha”. É num tom de nostalgia que a empresária, e também professora, nos relata onde foi buscar a inspiração para reabrir este espaço.

Após uma profunda restauração da loja «porque estava muito degradada», Catarina e a sua «coesa» equipa, tentaram restaurar o Louvre tornando «as coisas mais fidedignas ao que era em 1904», tentando usar sempre métodos antigos.

Esta noção de mercearia que se desenvolveu está a surtir os resultados que a professora ambicionava, o que para esta «é muito importante», revelou, otimista.

A vida atrás do balcão

É um «espaço amigo do cliente», na medida em que as pessoas entram na loja e circulam livremente para lá do balcão incluindo a cozinha, porque «isto é também um museu e tem que ser visto!», afirma Catarina, acrescentando: «É gira esta aproximação».

Os dias no Louvre Michaelense «nunca são iguais», explica Cristina Cunha, uma das funcionárias desta agradável mercearia. «De manhã é mais calmo do que à tarde mas depende dos dias, por exemplo, aos sábados temos sempre muita gente».

Torna-se curiosa a variedade de pessoas que frequentam este estabelecimento. Por um lado, os idosos que «todos os dias vêm reviver um bocadinho da memória», alguns estudantes «especialmente de artes», sussurrou Cristina, «que vão lanchar depois das aulas» e o turismo que «nos procura pelo ambiente».

É notável a organização, a boa disposição e a fantástica energia de quem trabalha aqui e que é transmitida a quem passa para tomar um simples café, chá ou até mesmo lanchar.

 

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Catarina Ferreira afirma tentar tornas as coisas no Louvre mais ou menos dentro do espírito da época em que a loja abriu, mas com alguma inovação.
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Aqui no Louvre o movimento não pára e os cheiros das especiarias e dos chás são sempre prazerosos.
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São precisamente 17h33 e o movimento na loja aumentou consideravelmente, está na hora do lanche.
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Chegam muitos turistas ao Louvre que confessam que o que os trouxe aqui “foi o ambiente, o tipo de música e o tradicional português” que não estão habituados a ver no seu país.
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Nesta mercearia, há chás, cereais e granel, especiarias, conservas, queijos, bolos, pão, vinho onde o cliente pode escolher à vontade.
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“Gosto que as pessoas se sintam em casa, porque também sou muito familiar”, desvenda Catarina satisfeita pelo seu projeto.
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Chegam mais turistas curiosos sobre o que haveria na mercearia, na qual foram recebidos pelo funcionário Miguel que, sempre sorridente, lhes perguntou “querem algum sumo?”. A resposta foi igualmente agradável: “sim claro!”.
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O dia no Louvre Michaelense continua pela tarde a dentro até à sua hora de fecho que é às 20 horas. Nas sextas e sábados à noite “é diferente, há mais turistas que passam para beber um copo de vinho” explica Catarina, e fecha às 23 horas.

 

Fotorreportagem de Cristiana Sousa

 

Sílvia Torres lança livro “O Jornalismo Português e a Guerra Colonial”

Sílvia Torres licenciada em Jornalismo e Comunicação pela FCSH/NOVA, lançou no passado dia 24 de maio o livro “O jornalismo Português e a Guerra Colonial”, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa.

Uma obra que “inclui silêncios de ontem, análises de hoje e lições para o amanhã”, centrada na década de 60 e na primeira metade da década de 70 do século XX caracteriza o jornalismo português da época.

Ao longo de 432 páginas, Sílvia Torres reflete sobre os resultados da cobertura jornalística da Guerra Colonial, analisando a prática do jornalismo português e  o combate à censura. A questão central gera-se à volta da pergunta “Como foi feita a cobertura jornalística da Guerra Colonial pelos jornalistas portugueses da Metrópole (Portugal) e das províncias ultramarinas envolvidas no conflito – Angola, Guiné (atual Guiné-Bissau) e Moçambique?”.

O livro tem um custo de 17,50 euros.

Clésia Meneses

Fonte: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

Exposição World Press Photo chega a Lisboa

A World Press Photo chega no dia 28 de abril para uma exposição que revela as imagens premiadas no concurso internacional de fotojornalismo, no Museu da Electricidade, em Lisboa.

Na exposição de fotojornalismo será possível ver as fotografias vencedoras da 59º edição do concurso internacional, incluindo as fotografias do australiano Warren Richardson que arrecadou o primeiro prémio com a reportagem dos refugiados na fronteira entre a Sérvia e a Hungria.

O fotógrafo português Mário Cruz, fotojornalista da agência Lusa, também marca presença na edição deste ano, sendo o vencedor na categoria “Temas Contemporâneos” com a reportagem sobre a escravatura infantil no Senegal e na Guiné-Bissau.

Grande parte das fotografias captam o drama vivido das crianças e das famílias que lutam pela sobrevivência, em condições lamentáveis.

Até ao dia 22 de maio, no Museu da Electricidade, é possível observar dezenas de imagens.

Clésia Meneses

Fonte: Público

Fotografia: World Press Photo 

Video: Youtube 

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Estudantes da UAC têm aulas na RTP Açores

A turma do 3º ano do curso de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores teve, durante os meses de março e abril, aulas nos estúdios da RTP Açores no âmbito da disciplina de Oficina de Jornalismo II.

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A estação forneceu aos jovens as melhores condições para a realização das aulas tendo cedido o cenário onde é realizado o Telejornal da RTP Açores .

No decorrer de quatro semanas, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer os bastidores da estação televisiva, conhecer técnicas jornalísticas e receber orientação de alguns profissionais da estação. O espaço cedido pela RTP Açores, serviu ainda para os estudantes realizarem vários trabalhos práticos, de forma a terem um ambiente real e uma melhor perspectiva sobre o jornalismo.

Os alunos realizaram dois pivots e duas entrevistas, sendo que uma das entrevistas contou com o auxílio de Herberto Gomes, jornalista e profissional da RTP Açores há cerca de 25 anos, que aceitou ser entrevistado pelos estudantes. Na realização da atividade, o jornalista aproveitou para aconselhar os jovens futuros jornalistas sobre a profissão, atendendo à formação dos jovens e à evolução do jornalismo. Na outra entrevista, a docente pediu aos estudantes que imaginassem um programa da sua autoria sobre as regiões de Portugal, ao qual os alunos atenderam com entusiasmo e criatividade.

Com o auxilio dos técnicos da estação televisiva e da sua docente, os alunos perceberam como enfrentar as câmaras, a postura a ter quando se lê e apresenta uma noticia, como adaptar o seu guião de entrevista mediante as respostas do entrevistado e como improvisar.

As aulas foram realizadas com o intuito de melhorar a formação dos estudantes da academia açoriana, sendo que os alunos puderam avaliar qual área do jornalismo querem seguir. *

FOTOS

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Texto– Sónia Freitas

Fotografias: Cristiana Sousa/Sónia Freitas/Isabel Castro

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores

*Toda a turma e docente aproveitam a ocasião, para agradecer à RTP Açores pela sua disponibilidade e pela cedência do espaço e de profissionais da área.

Suspeito de atentado a Bruxelas poderá não ser afinal o jornalista Faycal Cheffou

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Imagens do vídeo divulgado pelas autoridades belgas. | Foto: DN

O jornalista, Faycal Cheffou, que foi detido na semana passada, por suspeitas de ser o terceiro terrorista que participou nos ataques ao aeroporto de Bruxelas, foi libertado esta segunda-feira pelas autoridades belgas.

Até então presumia-se que o homem de chapéu preto era Faycal Cheffou. Contudo, a polícia belga partilhou no Twitter um vídeo de uma das câmaras de vigilância, que mostra o presumível terrorista. O que indica que afinal, não é certo de que o jornalista seja, de facto, um dos autores deste atentado.

De acordo com a imprensa belga, os resultados das análises de ADN já foram entregues e poderão não ter sido o suficiente para acusar formalmente o jornalista.

Desta forma, as autoridades descrevem o homem como um suspeito a identificar, desmentindo assim a imprensa belga das acusações anteriormente feitas.

Ana Oliveira

Fontes: DN, Tvi24

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.