Reportagem do Público vence Prémio Dignitas

Este ano, Vera Moutinho, jornalista do Público, venceu o Prémio Dignitas na categoria de Jornalismo Digital com a reportagem “O que é isso de vida independente”.

A reportagem conta a vida de Eduardo Jorge, um homem de 58 anos que ficou tetraplégico aos 28 anos de idade após um acidente. Um homem que não hesitou, assumindo a sua situação e foi em busca de uma vida autónoma.

Juntamente com outras pessoas em situações idênticas, Eduardo Jorge exigiu que se mudassem as políticas de apoio às pessoas deficientes, chegou mesmo a fazer greve de fome e a dirigir-se ao Parlamento em cadeira de rodas, percorrendo 180 quilómetros desde Abrantes até Lisboa.

Um homem de coragem, que demonstra o mais íntimo do seu quotidiano e a luta constante pela independência.

O Prémio Dignitas é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Deficientes que premeia anualmente trabalhos jornalísticos dedicados à deficiência.

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Fonte: Público

Fotografia: Público

Video: Youtube

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

“Gosto muito da quinta e é lá que vivo”

Estudante a tempo integral, jogador de “airsoft” nas horas vagas e cuidador dos animais da quinta dos pais aos fins de semana, João Vítor Cabral Melo não é o típico jovem que vive na cidade.

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João Vítor trocou a promessa de entrada numa escola de Oficiais- para seguir o mesmo caminho do pai- pela Universidade dos Açores.

 

João Vítor Cabral Melo tem 21 anos. É o mais velho de três filhos. Desde pequeno que mora na freguesia dos Fenais da Ajuda, na região mais interior da ilha de São Miguel, no arquipélago dos Açores. Uma região que é particularmente diferente da cidade de Ponta Delgada, por ser mais verde e (ainda) mais sossegada.

No ano de 2013, João teve de escolher para que universidade ir. O pai, que trabalha na GNR, incentivou-o a ir para uma escola de Oficiais localizada no Continente. Contudo, João não aceitou a proposta, tendo decidido ingressar no curso de Comunicação Social e Cultura na Universidade dos Açores, no campus de Ponta Delgada. João confessa que na secundária era melhor aluno, do que agora na universidade: “Fiquei mais solto, sem a supervisão dos meus pais. Pela primeira vez estava a morar sozinho num sítio que fica longe de tudo o que conhecia, pelo que foi uma adaptação mais demorada, refletindo-se nas notas”. Logo de início, João percebeu que a cidade não era igual à sua terra. Era mais movimentada e menos fechada mentalmente: “as pessoas aqui são mais abertas”.

João Melo afirma, de sorriso nos lábios, que prefere “a cidade ao campo”.  Contudo, não esconde a sua paixão pelo campo, e sobretudo pela quinta dos pais: “Eu cuido dos animais nos meus tempos livres. Gosto muito da quinta e é lá que vivo”.  Para além das tarefas da quinta, João gosta de fazer trilhos pedestres e caminhadas pela região Norte da ilha, aproveitando de vez em quando para dar um banho no mar “seja no Verão ou Inverno. Eu gosto muito de ir ao mar”.

Com a ajuda de um amigo, aprendeu a jogar airsoft (desporto semelhante ao paintball, mas que está mais associado ao panorama militar, usando-se balas de borracha ao invés de balas de tinta). Contudo afirma, que não joga tanto como gostaria, pois, o equipamento necessário é dispendioso: “Não é tanto o aluguer do espaço onde jogamos, é mais a arma e o equipamento. Se não tens muito dinheiro, não consegues praticar”.

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O lado Norte da ilha de São Miguel, fascina o jovem João Vítor pela sua beleza natural. Sendo assim, João aproveita para fazer um trilho pedestre sempre que pode.

 

Apesar de não ter dificuldades financeiras, João trabalha na empresa de som da família, a “Melo & Melo”, para ganhar experiência no mercado de trabalho e para ajudar os familiares a gerirem a pequena empresa: “Não ganho dinheiro, mas ajudo a minha família”.

A viver na cidade há três anos, João acha que não teve nenhum momento extraordinário na sua vida. Contudo, concorda que a entrada na Universidade foi um marco importante na sua jornada. Da experiência universitária, o que mais marcou este jovem foi a praxe académica: “senti que cresci como pessoa e aprendi a ter uma noção diferente da vida. Comecei a analisar e a perceber como as pessoas reagem a situações em que são levadas ao limite ou em que estão sob pressão”.

Talvez esta afirmação seja um presságio do que está por vir na vida de João Melo, pois o jovem micaelense afirma que após terminar a licenciatura gostaria de fazer um estágio em imprensa e depois seguir para a escola de oficiais no Continente. Se esta última decisão se concretizar, então João irá realizar um sonho de miúdo: ir ao Continente. Nascido e criado nos Fenais da Ajuda, João nunca saiu dos Açores. Do interior para a cidade, a jornada de João Vítor Melo ainda agora começou.

 

 

TEXTO E IMAGENS POR: Sónia Freitas

 

A menina Castro

É natural da ilha Terceira e nasceu no dia 3 de Dezembro de 1993, Isabel Melo Castro tem 21 anos e estuda Comunicação Social e Cultura na ilha de S.Miguel, em Ponta Delgada.

Numa conversa informal, conta que é a única menina da família Castro e segreda-nos: “fui crescendo, sempre mimada, no bom sentido, e tornei-me numa menina muito querida por todos, pois era uma menina muito alegre”. Conta também que o seu nome é igual ao da sua avó materna e que os seus avós paternos tinham muito orgulho em ter uma neta mas que não a chegaram a conhecer, pois morreram no mesmo ano em que ela nasceu.

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            Isabel na Universidade dos Açores

Isabel, sempre com um sorriso na cara, conta-nos todo o seu progresso escolar, que, até ao 6º ano, concluiu com muito sucesso. No decorrer do ensino secundário, a menina Castro descobriu que cometeu um erro ao entrar no curso de ciências e tecnologias: “não gostei desta área”, explica. Decidiu mudar o seu percurso e tirar um de informática numa escola profissional, concluindo-o com o título de “ 3ª melhor média da turma”.

No entanto, este curso não era o suficiente para que Isabel conseguisse ingressar no ensino superior, fazendo com que a jovem fizesse o estágio T e conseguisse pagar explicações para a ajudar nos estudos da disciplina de português. Isto permitiu que Isabel voltasse à secundária para concluir a disciplina que lhe faltava nos exames nacionais. No entanto devido a algumas crises nervosas apenas conseguiu terminá-la nos exames de segunda fase.

No fim de toda esta atribulação, chegou a hora de Isabel escolher o curso em que se queria licenciar. Por falta de vagas, não conseguiu entrar na sua primeira opção, que era serviço social, escolhendo, de seguida, o curso onde, hoje, já se encontra no terceiro ano de licenciatura, Comunicação Social e Cultura: “a vida de um locutor de rádio sempre me fascinou”, justifica. No entanto, a universidade da ilha Terceira apenas se dedica à área das ciências, o que fez com que Isabel não pudesse continuar os seus estudos na sua terra natal. Teve que se candidatar para a Universidade dos Açores mas no pólo da ilha de S.Miguel.

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A menina Castro afirma que o “Livro de estilo do PÚBLICO” é um dos que a mais ajudou a fazer jornalismo.

E, deixando a família e todos os seus amigos, partiu para uma ilha vizinha que desconhecia. Conta-nos que a sua adaptação não foi muito complicada, explicando: “sempre fui uma rapariga desenrascada e ter entrado nos escuteiros aos 13 anos de idade também me ajudou nesse sentido”. As suas quatro colegas de casa também a fizeram se sentir bem na ilha que começava a conhecer.

Começam as aulas e, infelizmente, devido a alguns problemas, a jovem não concluiu o primeiro ano com muito sucesso, melhorando esta estatística no segundo e no terceiro, pois conheceu o que define como  o seu “porto seguro”, o seu namorado. Sobre ele, Isabel diz: “ajuda-me sempre que preciso de algo em S.Miguel e está sempre pronto a ajudar-me e a ultrapassar as saudades da minha terra natal”.

Isabel Melo Castro, única menina da família, estudante de comunicação social e cultura, alegre e espontânea, deseja continuar nesta ilha que a “acolheu muito bem” e “arranjar emprego na área da radio”.

 

Perfil de Carina Menezes

 

 

“A senhora contente”

Mariana Pacheco da Silveira tem 20 anos e é natural de Ponta Delgada. Atualmente, frequenta o 3º ano de Comunicação Social e Cultura.

Aluna com um trajeto escolar exemplar, Mariana tem somado notas sólidas e consistentes. Estudou sempre em Ponta Delgada e, no Secundário, na Escola Domingos Rebelo, optou pelo curso de Línguas e Humanidades. Mas mais do que os livros e a vida monótona de quem estuda, depois entra no mercado de trabalho e cria uma família, Mariana pretende atingir vários objetivos e, sobretudo, viver!

Mariana é uma sonhadora. Almeja viajar pelo mundo inteiro e explica que está “a pensar tirar um Gap Year antes do mestrado”. O principal para a Mariana é ser feliz e conseguir aquilo que mais quer. “Para além de viajar e desfrutar da vida, quero realizar-me profissionalmente. Adorava poder trabalhar em televisão, como pivot”. Aliás, o grande medo da Mariana é não poder concretizar o que pretende, “tenho medo de me desiludir, sonho demasiado…anseio por demasiado, mas enquanto não cair, essa esperança  de concretizar os meus sonhos faz de mim quem eu sou. Gosto de ser assim!”

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Apesar de querer viajar pelo mundo inteiro, Mariana afirma: “São Miguel é e sempre será a minha casa. Saio da ilha, sempre com a promessa de voltar”

Uma das maiores e melhores experiências da vida da Mariana está, precisamente, relacionada com essa vontade de viver a vida. “Fazer ERASMUS foi uma das melhores decisões que já tomei. Fui para Itália e pude ter contacto com muita gente diferente e culturas distintas que me fizeram crescer e olhar para o mundo de outra forma”. Como referimos, a Mariana até pretende fazer um Gap Year, o que prova que gostou e quer repetir a experiência. Basta um minuto de conversa com a Mariana para se perceber a sua maneira de estar e encarar a vida.

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Mariana já esteve em vários países com apenas 20 anos. De todas, a que mais gostou foi Paris. “É uma cidade completamente diferente das outras, tanto na beleza, como no próprio ambiente que se sente ao visitar a cidade. É diferente, difícil de explicar (foto gentilmente cedida pela Mariana Silveira).

Sempre com um sorriso nos lábios, todos os gostos da Mariana apontam para essa vontade de viver uma vida feliz, pacífica e apaixonante. “Não vejo filmes que sei que não têm final feliz. Odeio drama, tristeza, tudo isso. Preciso de finais felizes, até porque nós todos deveríamos tentar encontrar o nosso final feliz. Gosto muito dos filmes da Disney, alimentam -me aquela esperança, um pouco ingénua, de tudo ser possível se acreditarmos que o é, aquela ingenuidade que temo ser eterna em mim… e claro o príncipe encantado montado no seu cavalo branco não pode faltar”. Aliás, Mariana confidencia que fez equitação dos 9 aos 15 anos porque ficou apaixonada por cavalos, paixão essa despoletada precisamente pelos filmes. A Mariana define-se como alguém otimista, que tenta sempre tirar o melhor de cada situação e vive segundo o lema “melhores dias sempre virão”. Uma maneira muito própria de estar e que é cada vez mais rara nos dias de hoje.

 

RUBEN MARQUES

Sindicato dos jornalistas participa em debate sobre a liberdade de imprensa

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O debate realizado no Dia Mundial da Liberdade da imprensa, 3 de Abril, foi realizado com o intuito de refletir sobre as ameaças que os novos tempos trouxeram à liberdade de imprensa em Portugal e no mundo.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ), Sofia Branco, foi a moderadora do debate onde foram intervenientes Jair Rattner, jornalista brasileiro; Jochen Faget, jornalista alemão; Alison Roberts, jornalista britânica; António Rodrigues, jornalista português.

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Sofia Branco e os intervenientes do debate

Este evento fez parte do conjunto de debates promovido pelo Sindicato dos Jornalistas e pela TSF cujo nome é “Conversas sem Gravata”. A iniciativa foi de entrada livre com início às 18:30 na sede do Sindicato dos Jornalistas que se situa na Rua Duques de Bragança, no Chiado em Lisboa.

Este projeto de carácter mensal realiza um dos compromissos do SJ que é “convocar os sócios à reflexão e abrir o Sindicato a quem não é associado e à sociedade de geral.”

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Logo da TSF Rádio Noticias e do Sindicato dos Jornalistas

O resumo deste debate foi transmitido na TSF após o noticiário das 22:00.

 

Fontes: Sindicato dos Jornalistas; TSF

Carina Menezes

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Prémio do Jornalismo atribuído ao Observador pelo 2º ano consecutivo

A reportagem “Os lisboetas sonham, a câmara quer. E a obra, nasce?”, do jornalista do Observador João Pedro Pincha, recebeu o galardão do Jornalismo e Poder Local da Associação Nacional de Municípios (ANMP), referente ao ano de 2015.

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João Pedro Pincha, formado na Universidade Nova de Lisboa, trabalha no Observador desde o primeiro dia do jornal

A peça centra-se no Orçamento Participativo de Lisboa e os vários projetos desta. Este género de orçamento é algo inovador em Portugal e já permitiu a materialização de incontáveis projetos por toda Lisboa.

No entanto, como é demonstrado na própria peça, variadíssimos projetos continuam sem avançar e aguardam autorização para tal. Estes casos por avançar conduzem a um forcing, por parte de autarcas e cidadãos, à Câmara lisboeta, exigindo maior brevidade.

 

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Fundado em 2014, este jornal é totalmente electrónico. Em dois anos de atividade, o Observador conseguiu arrecadar o prémio da ANMP por duas vezes

 

 

 

 

O Observador arrecada assim, pelo segundo ano consecutivo, o prémio do Jornalismo e Poder Local. Em 2014, “Gastronómicos e culturais. Serão assim os mercados do futuro?”, trabalho realizado por Sandra Otto Coelho, foi o contemplado pela ANMP.

FONTE: observador.pt

RUBEN MARQUES

 

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

 

Primeiro Prémio Dignitas vai para reportagem de Miriam Alves sobre crianças cegas

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Logo da Associação Portuguesa de Deficientes (APD)

Foram anunciados esta quarta-feira os vencedores da 8ª edição do Prémio Dignitas. O Prémio Dignitas é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Deficientes e reconhece anualmente os melhores trabalhos jornalísticos sobre a temática da deficiência publicados em órgãos de comunicação social portugueses. Este ano, o Primeiro Prémio foi atribuído, na categoria de Televisão, à jornalista Miriam Alves, da SIC.

A reportagem de Miriam Alves, Impossível é só um exagero para difícil desloca-se a uma colónia de férias onde crianças cegas e crianças que vêem, da mesma idade partilham entre si experiências e desafios novos.

Na categoria de Jornalismo Digital e com a reportagem O que é isso de vida Independente, a jornalista do Público, Vera Moutinho relata a história de Eduardo Jorge e da sua luta por autonomia, após ter tido um acidente em 1991, em que ficou tetraplégico.

A repórter Cláudia Pinto e o fotojornalista Nuno Pinto Fernandes também venceram um Prémio Dignitas, na categoria de Imprensa, pela reportagem Semear a Mudança, que foi anteriormente publicada na revista Notícias Magazine. O trabalho dedica-se à instituição BIPP – Soluções para a Deficiência que retrata a deficiência no mercado de trabalho, evidenciando o dia a dia de jovens portadores de deficiência intelectual.

O jornalista da Renascença, Pedro Mesquita venceu o prémio na categoria Rádio com a reportagem, O extraordinário mundo de Irina. A jovem de 17 anos conversa sobre o autismo e a sua difícil integração na escola e na sociedade.

Foi atribuída ainda uma Menção Honrosa na categoria Televisão à reportagem Corpo Sentido de Mafalda Gameiro da RTP e na categoria Jornalismo Universitário foi entregue o prémio ao estudante Tomás Albino Gomes, da Escola Superior de Comunicação Social, pelo trabalho A Genética do Amor.

Os prémios serão entregues a 3 de maio, na Assembleia da República.

Vídeos das reportagens:

Reportagem de Miriam Alves, Impossível é só um exagero para difícil.

 

Reportagem de Vera Moutinho, O que é isso de vida independente.

Imagens:

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Reportagem de Cláudia Pinto e Nuno Pinto Fernandes, Semear a Mudança. | Foto: DN
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Reportagem de Pedro Mesquita, O extraordinário mundo de Irina. | Foto: Renascença

 

Ana Oliveira

Fontes: Público, DN, Renascença

 

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.

Público reage à procura digital

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O jornal Público adicionou dois elementos à sua direcção, ambos profissionais na área digital. Esta mudança deve-se ao aumento da adesão do público à plataforma online e à diminuição de jornais impressos vendidos.

Os novos directores adjuntos, Sérgio Gomes e Victor Ferreira já trabalhavam na mesma redacção e cumpriam funções no âmbito do jornalismo digital, sendo que Sérgio é editor de Plataformas e Multimédia desde 2011 e Victor é coordenador da redacção do Porto desde 2013.

Com as suas novas posições, os recém-directores adjuntos irão concentrar-se , em particular, na inovação da plataforma móvel e na expansão das audiências da página online do jornal.

O jornal Público conta com 300 mil leitores por dia e em média mais de 50 milhões de visualizações por mês, no seu jornal online. É com este aumento de procura digital, por parte dos seus leitores, que a redacção tem a ambição de dinamizar e inovar cada vez mais as suas potencialidades, afirmando que ” o PÚBLICO tem três tarefas: fazer jornalismo rigoroso e independente; inovar e estar onde os leitores estão”.

Carina Menezes

Fonte: Público

Nota: O Jornalismo ACores é um laboratório de aprendizagem dos estudantes do 3º ano de Comunicação Social e Cultura da Universidade dos Açores. É provável que nos posts publicados autonomamente pelos estudantes haja incorreções, que serão revistas posteriormente, sob a orientação da docente. Agradecemos a compreensão dos nossos leitores.